Com o recuo da pandemia para um cenário de maior estabilidade, e o afrouxamento das medidas de restrição, as pessoas têm retomado seus antigos hábitos de consumo, e um deles é voltar a sair para comprar produtos em lojas físicas. Diferente do que as tendências apontavam, o público parece não ter migrado de uma vez por todas para o mercado on-line. 

Pelo menos é o que demonstra um levantamento divulgado ​​pela Dunnhumby, empresa global que trabalha com ciência de dados do consumidor, no final de 2021. De acordo com o estudo, o consumo em lojas físicas voltou a crescer e já representa 60% do total, enquanto o digital responde pelos 40% restantes. 

Apesar desse cenário, isso não significa uma queda para as empresas de e-commerce, e sim um equilíbrio entre os dois canais de venda. O momento é de recuperação para o setor, impulsionado pela volta da circulação de pessoas, já que a mesma pesquisa indica que dois terços dos brasileiros se acostumaram a comprar tanto de uma forma quanto da outra.

Além dos vários negócios que acabaram fechando as portas durante a pandemia, essa retomada do consumo presencial pode ter pego algumas empresas de surpresa, dificultando o processo de reorganização, e isso abriu espaço para expansão na atuação de outras. 

Considerando que alguns setores foram mais afetados do que outros pela situação, Adriano Barbosa, sócio-fundador da Cine Couple, e-commerce que vende presentes e acessórios, conta que notaram uma carência entre lojistas na busca por fornecedores com bons produtos e preços. “Percebemos que os lojistas nos ramos de presentes estão órfãos de um bom atendimento e de mercadorias diferentes para colocar nas suas lojas”, diz Barbosa.

A empresa, que confecciona e fabrica todos os seus produtos, analisou as novas necessidades, vontades e mudanças deste público e decidiu abrir uma nova frente de negócios dedicada especialmente ao atendimento de clientes B2B (do inglês business to business ou empresa para empresa, em tradução livre). 

A ideia tem como foco suprir uma grande variedade de lojistas que atuam com lojas de presentes, docerias, floriculturas, papelaria, armarinhos, lojas de utilidades domésticas e afins. Segundo o sócio-fundador, o serviço deve contar com um catálogo diferenciado, preço de atacado e suporte para revendas, além de fornecer boas oportunidades nas formas de pagamento.

Esse processo de retomada da economia pode ser responsável por trazer novas tendências para o mercado B2B, assim como vem influenciando o modo de consumo do cliente final, e fazer com que estratégias pré-pandemia deixem de representar a melhor escolha. 

Um modelo híbrido e mais equilibrado entre os dois canais de vendas, com atendimento on-line especializado e serviços automatizados, pode ser uma opção para empresas interessadas em atender as demandas do cliente corporativo e empreender nessa área. 

Para saber mais, basta acessar: https://www.cinecouple.com.br/representantes-e-revendas