São Paulo, SP 8/7/2020 – No comparativo de 12 meses, o setor perdeu pouco mais de 124 mil beneficiários. No entanto, só entre os meses de abril e maio, houve queda de 283 mil vínculos

O setor exclusivamente odontológico teve queda de 560 mil beneficiários em três meses

Cai o número de beneficiários de planos de saúde em todo o País. O total de vínculos de planos médico-hospitalares registrou baixa de 0,3% no período de 12 meses encerrado em maio deste ano. Os números integram a Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB), do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). No total, o segmento volta a ficar abaixo dos 47 milhões de beneficiários, alcançado no último ano após sucessivas perdas.

“No comparativo de 12 meses, o setor perdeu pouco mais de 124 mil beneficiários. No entanto, só entre os meses de abril e maio, houve queda de 283 mil vínculos. O que acende uma luz de alerta para o setor”, aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. “Esses dados refletem a queda da atividade econômica causada pela forte crise na saúde, provocada pelo novo Coronavírus. Claro que os números preocupam, mas é importante ressaltar, entretanto, que podem sofrer modificações retroativas em função das complementações e revisões efetuadas pelas operadoras”, pondera.

Apesar de o setor estar fortemente relacionado com o mercado de emprego, no período analisado, a perda de beneficiários foi impulsionada pela queda dos planos individuais. Em maio desse ano, a modalidade de contratação tinha 8,95 milhões de clientes. No mesmo mês em 2019 foi registrado 9,04 milhões, ou seja, 53 mil vidas a menos. Entre os coletivos empresariais, o número de beneficiários caiu para 31,6 milhões, o que representa 61 mil vínculos a menos na comparação anual. A única modalidade com crescimento foi de coletivos por adesão. Os 38 mil novos vínculos representam alta de 0,6% na variação de 12 meses.

O boletim do IESS mostra, ainda, que o mês de maio foi marcado pelo menor número de adesões aos planos médico-hospitalares dos últimos doze meses. “Se no início da pandemia vimos subir levemente a contratação de planos, agora o brasileiro deixou de contratar, seja em função das milhares de vagas de trabalho congeladas, pelo risco do desemprego ou perda de poder aquisitivo”, analisa Cechin. Em maio, o total de novas adesões ficou abaixo de 700 mil, muito inferior à média de 1,2 milhão dos meses anteriores.

Acesse o boletim na íntegra – https://bit.ly/NAB_IESS

Planos exclusivamente odontológicos
Mesmo sendo um contraponto aos planos médico-hospitalares com forte ritmo de crescimento no total de beneficiários nos últimos anos, o setor de exclusivamente odontológicos também sente os impactos do cenário atual. Essa é a segunda queda consecutiva na variação trimestral, de 2,2%. O que significa que esse tipo de plano perdeu mais de 560 mil vínculos entre fevereiro e maio desse ano.

A maior queda também foi registrada entre aqueles da modalidade individual ou familiar. No período de 12 meses, essa categoria registrou diminuição de 6,3%, o que equivale a 270 mil beneficiários.

Vale lembrar, contudo, que na variação anual, o setor continua com mais beneficiários agora do que há doze meses. A alta de 4% equivale a cerca de 980 mil novos contratos desse tipo.

Website: https://www.iess.org.br

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