Ativos sob gestão em fundos de CVC (Corporate Venture Capital) são investimentos realizados por companhias em startups, negócios em fase inicial ou empresas em crescimento. Estes fundos ajudam a apoiar a inovação e permitem aos empreendimentos aproveitar oportunidades de mercado antes de serem descobertas por seus concorrentes.

Em média, 83% das empresas brasileiras de médio e grande porte já possuem iniciativas para investimentos em startups, segundo dados de um estudo da ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital).

Além disso, o levantamento – conduzido em parceria com a EloGroup, FDC (Fundação Dom Cabral), Wayra Brasil, Vivo Ventures, GCV (Global Corporate Venturing), ApexBrasil e apoiado pela Valetec Capital – revelou que todas as companhias que ainda não possuem CVC (17,1%) desejam aderir à modalidade em breve.

Apesar do crescimento do mercado de CVC no Brasil, ainda há uma série de dúvidas com relação ao tema, afirma Peter Seiffert, fundador e CEO da Valetec. “Afinal, ‘como se dá a gestão de ativos em fundos de CVC?’ e ‘quais são as principais diferenças em relação a outros tipos de fundo de investimento?’ estão entre as principais questões que ainda giram em torno do tema”, diz ele.

Seiffert conta que a gestão de ativos em fundos de CVC é semelhante à gestão de ativos em outros tipos de fundos de investimento. No entanto, há algumas diferenças importantes. Ele destaca as cinco características principais nos tópicos a seguir:

1 – Objetivos de investimento: enquanto outros fundos buscam maximizar o retorno financeiro dos investimentos, os CVCs têm objetivos estratégicos adicionais, como obter acesso a tecnologias ou inovações relevantes para a corporação;

2 – Papel da corporação: a dona do fundo pode desempenhar uma função mais ativa na gestão, fornecendo suporte estratégico, conhecimento do setor e conexões com parceiros, por exemplo. Essa responsabilidade fica a cargo de gestoras e prestadoras de serviço que ajudam a corporação nos temas mais específicos;

3 – Período de detenção: os CVCs podem ter um período de detenção mais longo para as startups investidas, cerca de oito anos, em média, a fim de permitir que elas desenvolvam tecnologias e produtos relevantes para a empresa-mãe;

4 – Processo de investimento: os CVCs geralmente têm um processo de investimento mais rápido e menos burocrático do que outros fundos, já que a corporação pode ter uma visão clara dos seus objetivos estratégicos e pode fazer investimentos mais rapidamente;

5 – Potencial de sinergias: os CVCs podem alavancar as sinergias entre a corporação e as startups investidas, por exemplo, por meio de colaborações, parcerias ou desenvolvimento conjunto de produtos;

Em resumo, o fundador e CEO da Valetec explica que a gestão de ativos em fundos de CVC é semelhante à de outros fundos de investimento, mas com objetivos estratégicos adicionais e uma colaboração mais próxima com a corporação. “Com relação ao mercado brasileiro, isso está explodindo, pois, o número de investimentos em startups só cresce”, afirma Seiffert.

Para mais informações, basta acessar: https://www.valetec.com.br/

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