A ozonioterapia, prática que aplica uma mistura dos gases oxigênio e ozônio para fins terapêuticos, tem ganhado ampla adesão no Brasil desde que a técnica foi incluída entre as PICS (Práticas Integrativas e Complementares) do SUS (Sistema Único de Saúde), por meio da portaria 702, de 21 de março de 2018, na PNPIC (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares) do Ministério da Saúde. 

O PL (Projeto de Lei) 9001/2017 é outra legislação que tramita para finalização da regulamentação que direciona a técnica para profissionais do nível superior em saúde, registrados em seus conselhos de classe e utilizando equipamentos liberados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Embora o CFM (Conselho Federal de Medicina) reconheça a ozonioterapia apenas como experimentação clínica, a modalidade foi aprovada pelo CFO (Conselho Federal de Odontologia) em 2015 e também conta com a aprovação dos conselhos federais de Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Odontologia e Veterinária.

O Dr. Rafael Ferreira, farmacêutico especializado em estética, cirurgião-dentista e CEO do IRF (Instituto Rafael Ferreira), destaca que o Conselho Federal de Fisioterapia publicou a resolução 380/10 que autorizava o profissional fisioterapeuta a trabalhar com as PICS reconhecidas no Brasil até a data da sua edição ou em eventuais reconhecimentos futuros, o que assegura a este profissional o trabalho com a técnica dentro do seu ramo de atuação.

“Desde a publicação da portaria ministerial, outros conselhos de classe se manifestaram criando suas próprias resoluções para autorizar, bem como colocar as exigências mínimas na capacitação de profissionais que gostariam de trabalhar com a técnica bem como as técnicas clínicas liberadas para cada classe”, afirma.

Com o avanço da ozonioterapia no Brasil, surgem diversas iniciativas referentes à modalidade no país. Ferreira conta que, “como se tornaram inúmeras as classes com amparo de conselho para atuação com as práticas de ozonioterapia, e muitas destas resoluções regem sobre um conteúdo mínimo e pré-qualificação do curso junto a entidades, o IRF decidiu dar ‘o próximo passo em sua história’”.

Ele conta que o instituto sempre realizou pesquisa e desenvolvimento para empresas – inclusive sobre ozonioterapia. Certo de que a técnica é promissora, o cirurgião-dentista e CEO do IRF decidiu direcionar o ensino dentro das normas exigidas para formação de profissionais em ozonioterapia.

“As atividades do IRF não estão suspensas, mas ele passará a ser o mantenedor de conceitos e conteúdos que serão ministrados através da Ozone Academy e também do Instituto de Ciências Estéticas”, afirma. “Ou seja, o IRF pesquisa, desenvolve e cria e depois ensina através das suas escolas de formação profissional”, complementa.

Para concluir, Ferreira destaca que o conteúdo ministrado pelo instituto passou por acreditação: “Somos uma das poucas instituições do país autorizadas a atuar com a formação de profissionais farmacêuticos dentro da ozonioterapia”.

Para mais informações, basta acessar: https://institutorafaelferreira.com.br/

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