O dia 7 de abril foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial da Saúde, porque é a data de fundação da entidade. Neste ano, o tema da campanha é Health For All (Saúde para Todos), preconizando que todas as pessoas tenham boa saúde para uma vida plena em um mundo pacífico, próspero e sustentável. A entidade foi criada há 75 anos com o objetivo de promover a saúde, manter o mundo seguro e servir aos vulneráveis ​​para que todos, em todos os lugares, pudessem atingir o mais alto nível de saúde e bem-estar.

A OMS define saúde como ‘um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de afecções e enfermidades’. Para isso, é fundamental cuidar do corpo e da mente, por meio da prática de atividades físicas regulares, da manutenção de hábitos saudáveis – que incluem os bons relacionamentos – e de uma alimentação saudável que priorize frutas, verduras, legumes, leguminosas, sementes, cereais integrais, proteínas magras e gorduras boas (insaturadas).

Cientistas também preconizam que, além de fornecer nutrientes essenciais ao organismo, os alimentos são fundamentais para modular a microbiota intestinal – composta de trilhões de microrganismos que exercem total influência na saúde e na doença. Em um desses estudos, intitulado ‘You are what you eat: diet, health and the gut microbiota’ (Você é o que você come: dieta, saúde e a microbiota intestinal), os autores afirmam que, dos múltiplos fatores envolvidos na funcionalidade dos microrganismos residentes no intestino humano, a dieta emerge como um determinante fundamental da estrutura e função da comunidade microbiana intestinal.

A engenheira de alimentos e gerente de Ciências e Pesquisas da Yakult do Brasil, Helena Sanae Kajikawa, lembra que o fundador da empresa – o médico sanitarista e pesquisador Minoru Shirota – sempre acreditou que um intestino sadio conduz à longevidade. “A Yakult tem como objetivo oferecer alimentos que melhorem a saúde das pessoas ao redor do mundo e, nos últimos anos, os cientistas têm comprovado que a microbiota intestinal realmente exerce forte influência para a saúde de forma global”, afirma.

Ao longo das últimas décadas, milhares de estudos confirmaram a importância da microbiota intestinal para a saúde, desde o nascimento. As várias comunidades bacterianas que compõem a microbiota intestinal têm muitas funções, incluindo funções metabólicas, efeito de barreira e funções tróficas (posição ocupada pelos organismos dentro da cadeia alimentar). Assim, qualquer alteração (disbiose) no ambiente intestinal pode ter consequências negativas em termos de saúde. As pesquisas confirmam, inclusive, a importância da microbiota intestinal para a saúde mental.

“O eixo cérebro-intestino-microbiota é considerado um novo paradigma em neurociência que pode ser relevante para doenças mentais”, ressaltam os autores do artigo ‘Brain-Gut-Microbiota Axis and Mental Health’ (Eixo cérebro-intestino-microbiota e saúde mental). Para esses cientistas, os mecanismos de transmissão de sinal no eixo cérebro-intestino-microbiota são complexos e envolvem comunicações bidirecionais que permitem que os microrganismos intestinais se comuniquem com o cérebro e vice-versa.

Essas relações estreitas entre microbiota intestinal, saúde e doença levaram a um grande interesse no uso de probióticos (microrganismos vivos) e prebióticos (substratos não digeríveis) para modular positivamente a microbiota intestinal e, assim, prevenir ou tratar doenças. Para entender um pouco mais sobre o tema, o artigo de revisão ‘Probiotics, gut microbiota and health’ (Probióticos, microbiota intestinal e saúde) enfoca os probióticos, seus mecanismos de ação, segurança e principais benefícios à saúde.

Já o estudo ‘Probiotics and prebiotics in intestinal health and disease: from biology to the clinic’ (Probióticos e prebióticos na saúde intestinal e na doença: da biologia para a clínica) ressalta que probióticos e prebióticos são ferramentas de gerenciamento da microbiota para melhorar a saúde e têm como alvo os efeitos gastrointestinais por meio do intestino, embora a aplicação direta em outros locais, como cavidade oral, trato vaginal e pele, esteja sendo explorada.

Um dos probióticos mais estudados no mundo é o Lactobacillus casei Shirota, descoberto pelo pesquisador Minoru Shirota em 1930 e que serviu de base para a formulação do Leite Fermentado Yakult. Desde então, milhares de estudos científicos foram desenvolvidos por cientistas dos maiores centros de pesquisa do mundo para avaliar a eficácia dessa cepa que, ao passar pelo suco gástrico no estômago e chegar viva ao intestino, ajuda na manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal. “Os estudos já conseguiram demonstrar a viabilidade e ação desta cepa probiótica para diminuir problemas gastrointestinais e abdominais, auxiliar no controle metabólico, reduzir sintomas de estresse e melhorar o sistema imune, entre muitos outros benefícios”, exemplifica a gerente de Ciências e Pesquisas da Yakult do Brasil.

Mais informações
Fundada em 1955 pelo médico e pesquisador Minoru Shirota, a Yakult Honsha, sediada em Tóquio, no Japão, pesquisa os microrganismos probióticos promotores da saúde. Presente em 40 países e regiões, a marca faz parte dos hábitos alimentares diários de 40 milhões de consumidores no mundo. A filial brasileira completa 55 anos em 2023. Para outras informações, basta acessar o site ou as redes sociais da empresa: Facebook/yakultbrasiloficial Instagram@yakultbrasil

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