São Paulo/SP 16/11/2020 – Anualmente, são injetados bilhões na economia do país devido à grande capacidade de avanço do setor, que tem características diversas e força para se reinventar

Atividade tem influência tanto na economia quanto na geração de empregos.

As atividades econômicas do setor audiovisual são responsáveis por uma alta geração de renda, segundo o profissional da área Fábio da Silva Macedo, sendo por isso um segmento de grande influência não só na economia como na geração de empregos. “Anualmente, são injetados bilhões na economia do país devido à grande capacidade de avanço do setor, que tem características diversas e força para se reinventar. Além da área cultural, o audiovisual atua em um campo que passeia por inúmeras indústrias, estimulando uma quantidade muito grande de vendas, apresentando a qualidade de produtos das mais variadas categorias, como a farmacêutica, de produção de produtos eletrônicos, entre outras”.

Fábio, que é operador de câmera, enxerga este segmento da comunicação com um largo potencial em incluir pessoas no mercado de trabalho, afinal, segundo o profissional, ano após ano ocorre uma evolução de forma dinâmica e inovadora no setor, que impulsiona a criação de serviços especializados, gerando novos empregos. “Vale registrar a diversidade de áreas de atuação para os  profissionais do audiovisual, como cenografia, criação e direção de programas, equipes de produção de documentários jornalísticos e artísticos, edição, elaboração e produção de conteúdos publicitários, figurino, finalização, fotografia, iluminação, operação de equipamentos de áudio e vídeo, planejamento de grades televisivas ou radiofônicas, redação de roteiros e sonorização, entre tantas outras”.

De acordo com documento assinado por 63 entidades do audiovisual brasileiro em agosto de 2019, divulgado durante a 47ª edição do Festival de Cinema de Gramado/RS, o setor movimenta mais de 25 bilhões de reais por ano, o que representa 0,46% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.

Ainda segundo o documento citado anteriormente, o mercado audiovisual tem uma taxa de crescimento de 8,8% ao ano no país, sendo responsável por mais de 330 mil empregos. Diante de realidades positivas, Fábio afirma que a categoria ultrapassa o potencial de uma grande indústria de inovação, sendo uma força econômica de extrema relevância e que gera uma grande quantidade de empregos.

O mercado de televisão é um exemplo de potência no audiovisual, segundo o profissional, pois tem uma participação crescente em relação à geração de empregos e com maior massa de rendimentos. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), divulgado em novembro do ano passado, o primeiro semestre de 2019 registrava cerca de R$ 3,8 bilhões em compra de espaço publicitário, sendo 55% deste total de responsabilidade da TV aberta. “As pesquisas reforçam que a produção audiovisual é diversificada e no caso da televisão, o mercado publicitário gera ainda mais demanda de investimentos por conta do alcance e liderança das programações das emissoras”.

Para finalizar, Fábio lembra que o crescimento no mercado televisivo abrange tanto as emissoras de canais abertos como as de canais por assinatura, que também estão tendo uma forte demanda. “Por ser um segmento de alta inovação e capacidade de adaptação, o setor ganha muita importância na criação de novas plataformas, como as de streaming, a qual presenciamos uma expansão exponencial em todo o mundo. Mais uma prova de que o audiovisual continua sendo uma força motriz da economia e da geração de empregos”.

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