São Paulo 19/6/2020 – Fusão ou aquisição, em algum momento vai acontecer em qualquer empresa

A pandemia do coronavírus impactou as fusões e aquisições (M&A) no Brasil e no mundo. Alta volatilidade, isolamento social, incerteza sobre o tamanho e tempo de impacto na economia têm levado vendedores e compradores a acelerar o ritmo de suas operações. O M&A pode ter início pelo comprador que quer se expandir, reduzir a concorrência, diversificar o investimento, aumentar o market share, ou pelo vendedor que busca liquidez e crescimento.

Evidentemente que a opção dos empresários visionários está apontada para o crescimento via fusão ou aquisição, independentemente do setor da economia caso não queira ficar esperando que o Governo Federal ou Estadual crie alguma política de fomento, segundo Márcio Miranda CEO da UNITED HR (empresa de outplacement, contratação e recolocação de executivos).

“Como ficar parado esperando um milagre não me parece ser a melhor alternativa, cabe ao empreendedor tomar decisões e tornar-se competitivo” afirma o CEO Márcio Miranda.

Segundo Márcio Miranda da United HR, diante do diagnóstico atual da economia perante a pandemia e a COVID-19, resta viabilizar soluções para que as empresas se tornem mais competitivas, independentemente de ações governamentais ou de organismos estrangeiros.

Há no ordenamento jurídico e econômico brasileiro uma figura conhecida por todos que lidam com corporate, mas que, na prática, é usada por parcela restrita do meio empresarial do País. Trata-se da fusão ou aquisição, que ficaram bem aquecidas agora em junho em 2020.

– A Yduqs (YDUQ3) informou que acertou a compra da Athenas, grupo educacional com unidades em Rondônia, Acre e Mato Grosso. O valor inicial da operação é de R$ 120 milhões, sendo R$ 106 milhões à vista e R$ 14 milhões após cinco anos. Além disso, o contrato prevê um pagamento adicional de R$ 600 mil se o grupo adquirido conseguir vagas para curso de medicina, o que pode elevar o valor da operação em até R$ 180 milhões. (Fonte:Lafis)

– Controladores da Stone venderam quase US$ 400 milhões em ações da empresa. O bloco vendido equivale a 4,6% do capital da empresa e a 17% das ações pertencentes ao grupo de controle, que inclui os cofundadores André Street e Eduardo Pontes bem como uma série de outros investidores. (Fonte:EMMIS)

– Com a transação, os chineses da TCL passam a deter 80% da Semp TCL, fabricante de televisores e smartphones.

–  A Valmont anunciou a compra de ações da empresa Solbras – Energia Solar do Brasil, empresa nacional no setor de energia fotovoltaica. Com a operação, a multinacional passa ser sócia majoritária no negócio. (Fonte:Lafis)

– A Diagnósticos da América fechou acordo para a aquisição do controle da São Marcos – Saúde e Medicina Diagnóstica, que atua nos Estados de MG e SP. O contrato, divulgado sem informar o valor da transação, prevê a entrega de ações da Dasa aos acionistas controladores da São Marcos, que passará a ser subsidiária integral da Dasa. (Fonte:CEIC)

– A seguradora e gestora de recursos Sul América informou que acertou a compra da Paraná Clínicas Planos de Saúde, que era da Rede D’Or São Luiz, por R$ 385 milhões. (Fonte:Lafis)

– O Click Cash, aplicativo de empréstimo pessoal recém-lançado, anunciou a captação de R$ 2,5 milhões, vindos da plataforma de investimentos Change Invest e de investidores privados do norte da Europa. Fundada em São Paulo em 2019, a startup propõe oferecer empréstimos para pessoa física entre R$ 500 e R$ 2 mil, com aprovação dentro do prazo de 24 horas e pagamento em seis meses. (Fonte:EMMIS)

– Um grupo de executivos e engenheiros (MBO) adquiriu a Keller Tecnogeo Fundações Ltda. A Tecnogeo era a subsidiária no Brasil do Keller Group (Keller), o maior empreiteiro especialista em geotécnica do mundo. (Fonte:Lafis)

– A Concremat comprou 30% da startup Stant com o objetivo de aprimorar o gerenciamento de obras e reduzir o custo de clientes. (Fonte:CEIC)

– A Altamira Gold anunciou a venda do projeto de ouro Crepori, no sul do Pará, pelo equivalente a aproximadamente R$ 1,82 milhão. (Fonte:Lafis)

– Gestora de investimentos em tecnologia e inovação, a KPTL anunciou um aporte na Gestão Agropecuária (GA), empresa referência no agronegócio digital. (Fonte:Lafis)

– A XP anunciou a aquisição de participação majoritária na fintech Fliper, plataforma de consolidação automatizada de investimentos, que oferece aos seus usuários conectividade e ferramentas para realizarem uma autogestão financeira intuitiva e inteligente. (Fonte:CEIC)

– A Dasa (DASA3) anunciou a aquisição de participação societária representativa de 60% do Grupo Santa Celina, com sede em São Paulo (SP), por R$ 70,5 milhões. (Fonte:Lafis)

– A XP Inc anunciou a aquisição da fintech de seguros DM10, um marketplace que conecta distribuidores independentes com produtos de seguro de vida e plano de previdência. (Fonte:Lafis)

– O empresário Marcelo Lima vendeu sua participação de 18% na Alper (antiga BR Insurance) para fundos administrados pelo Pátria e Leblon Equities. (Fonte:Lafis)

– A Boomerang, startup que aluga de furadeira a aparelho de ginástica, anunciou investimento de R$ 3 milhões, liderada pelo fundo Canary e por Ariel Lambrecht. (Fonte:Lafis)

– O Banco do Brasil comprou R$ 2,602 bilhões em carteiras do Banco Votorantim (BV Financeira). A operação foi revelada em comunicado sobre transações com partes relacionadas, já que o Banco Votorantim é controlado pelo BB e a família Ermírio de Moraes. (Fonte:EMMIS)

– A NEO Investimentos está comprando a Argo Capital, fusão que traz de volta à gestora um de seus sócios-fundadores, Augusto Lange.
A startup levantou US$ 4,6 milhões em sua primeira rodada de seed capital com a Monashees, Kaszek e a ONEVC, a gestora brasileira baseada em São Francisco que foi a primeira investidora da Rappi. Participaram da rodada o fundador do Nubank, David Vélez, Alex Bleyleben, o ex-VP da Collective Health — uma health tech da Califórnia e um dos principais benchmarks da Pipo. (Fonte:Lafis)

– A Logcomex, startup especializada na inteligência de dados de importação e exportação, recebeu investimento de R$1 milhão do fundo de venture capital da Caravela Capital. (Fonte:Lafis)

– A gestora de venture capital Iporanga Ventures e a Wayra, hub de inovação aberta do grupo Telefónica e uma iniciativa Vivo, investiu na startup de mobilidade VOLL, que totaliza R$ 4 milhões. (Fonte:EMMIS)

– Aporte anunciado e liderado pelo DST Global, a Brex recebeu mais de US$150 milhões, que foi avaliada em US$3 bilhões – o valor anterior era da US$ 2,6 bilhões. (Fonte:Lafis)

“Fusão ou aquisição, em algum momento vai acontecer em qualquer empresa”, afirma Márcio Miranda CEO da UNITED HR.

Website: http://www.unitedhr.co

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