Belo Horizonte, MG 23/6/2020 –

O momento gera a necessidade de novas técnicas de limpeza, com as restrições de mão de obra e minimização dos riscos de contaminação, conservação de produtos, com a demanda crescente por serviços de delivery e garantia de refrigeração, inclusive de amostras biológicas para testes de Covid-19

A limpeza e desinfecção nas operações de processamento de alimentos andam de mãos dadas, pois uma superfície visivelmente limpa pode não estar isenta de microrganismos, em particular aqueles microrganismos que podem causar intoxicação alimentar. Microrganismos como Salmonella, Listeria e E. coli são bem conhecidos do público como causas de intoxicação alimentar e doenças transmitidas por alimentos, devido ao consumo de alimentos contaminados com esses microrganismos, que podem variar de diarreias a graves riscos à saúde dos indivíduos, com a possibilidade de doenças a longo prazo, ou mesmo a morte. Assim, além de obter superfícies visivelmente limpas, as operações de processamento de alimentos e sua cadeia, como embalagens e transporte, devem higienizar (ou seja, desinfetar) essas superfícies e equipamentos que entram em contato com os alimentos e suas embalagens  

Segundo a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, FDA, os microrganismos como Salmonella e Listeria representam mais de 44% das causas de recolhimento de alimentos por contaminação nos Estados Unidos. Esses dados estão alinhados com as principais causas de contaminação alimentícia no Brasil.

A pandemia do novo coronavírus vem se somar a esses conhecidos agentes de contaminação, reforçando a necessidade de aplicação de regras de higiene mais rígidas e que ultrapassam as barreiras dos lares e dos estabelecimentos comerciais para atingir também as indústrias brasileiras. Entre as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em relação a segurança no ambiente de trabalho é de reforçar a limpeza de locais que ficam expostos ao toque da mão, como máquinas e ferramentas, além de possibilitar a desinfecção das estações de trabalho após cada turno e também do próprio processo produtivo.

Em função do distanciamento social, as equipes tiveram que ser reduzidas para evitar aglomeração de colaboradores e, com isso, muitas empresas estão encontrando dificuldades para manter sua produtividade, já que as máquinas precisam ser paralisadas por um longo período para a realização da limpeza,  normalmente com grande demanda de mão de obra.

A saída encontrada nesse momento, especialmente por indústrias dos setores de saúde, de alimentos, bebidas e embalagens, é a descontaminação e limpeza utilizando o jateamento com gelo seco. Esta solução reduz de forma significativa o tempo morto das empresas, além de proporcionar a descontaminação dos espaços e dos equipamentos colaborando no combate à COVID-19, além de outras bactérias, como a Salmonela, E. Coli e Listeria

A tecnologia apresenta ainda outras vantagens importantes se comparada com outros sistemas tradicionais, pois a limpeza dos ferramentais e maquinários pode ser feita no próprio local, sem a necessidade de desmontagem, o que reduz significativamente o tempo de produção e, consequentemente, o incremento da produção.

“O gelo seco utilizado no jateamento sublima imediatamente, ou seja, acontece a transformação do sólido para gasoso sem passar pelo estado líquido. Dessa forma, não são gerados resíduos secundários, além da redução do tempo de limpeza, pois não há necessidade de resfriamento ou desmontagem dos equipamentos”, pontuou Everton Nunes, Diretor de Engenharia da JetCO2, empresa representante exclusiva da COLD JET no Brasil, marca líder global na tecnologia produção de gelo seco e limpeza através do jateamento com gelo seco.

Pandemia

Em função da pandemia, empresas de setores essenciais estão buscando cada vez mais por esta tecnologia para descontaminação e conservação de produtos e amostras biológicas, utilizando o gelo seco. “Diante desse momento desafiador que estamos vivendo, disponibilizamos uma tecnologia com soluções diferenciadas para ajudar a reduzir tempo morto, aumentar a produção e fazer a descontaminação das superfícies,”, destacou.

Um dos exemplos é o setor de saúde e alimentício, entre outros. Indústrias de produtos médicos e da cadeia de alimentos, estão alterando seus sistemas de limpeza para ganhar produtividade e assim atender a demanda crescente.

“Eles agora podem limpar no local, onde antes era necessária uma área específica para limpeza, sem nenhuma interferência com o processo produtivo, inclusive, em muitos casos, com a planta em produção, reduzindo assim os tempos de máquinas inativas, ganhando em produtividade, e o mais importante nesses tempos de necessidade de restrições de contato pessoal e de cuidados com a contaminação, que é a redução significativa de pessoal envolvido em processos de limpeza e a garantia de uma limpeza e descontaminação mais eficiente. Em alguns casos, uma única pessoa envolvida na limpeza pode substituir até 10 pessoas utilizadas nos métodos tradicionais de limpeza manual”, acrescentou Everton Nunes.

Gelo seco

O gelo seco utilizado no jateamento também tem sido procurado como opção para a refrigeração mais rápida, seja de alimentos, vacinas, amostras biológicas, dentre outros itens perecíveis. Com a quarentena, as vendas on-line estão em alta, o que tem pressionado as plataformas de e-commerce a atenderem os pedidos da forma mais rápida e o mais eficiente possível, especialmente as mercadorias que devem ser mantidas resfriadas ou congeladas.

“As empresas estão adotando novos processos e tecnologias para acelerar a entrega de produtos com garantia da qualidade e refrigeração, sendo essa uma importante aplicação”, pontuou Walter Maraucci, Gerente Comercial da CRYOBRAS, a maior produtora de gelo seco do Brasil e a primeira a adotar o delivery desse produto, através da LINCE GELO SECO.

Entre as vantagens do gelo seco, além da sua alta capacidade de resfriamento ou refrigeração, destacamos o seu poder bacteriostático e fungistático, o que proporciona segurança e manutenção da qualidade do produto a ser preservado, já que é incolor, insípido e inodoro, além de ser ecologicamente correto.

“A crescente busca por compra “on line” e Delivery tem levado também muitas empresas a considerarem utilização do gelo seco na conservação de produtos que necessitam refrigeração ou congelamento, sendo mais um modo importante de aplicação do gelo seco neste momento de pandemia”, finalizou.

Website: http://www.cryobras.com.br

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