São Paulo, SP 28/8/2020 – A conexão social, a diferenciação de espaço de trabalho versus espaço de morar, são fatores que afetam diretamente a performance e o bem-estar

Descubra como melhorar com pequenas mudanças o espaço de trabalho dentro de casa.

Segundo estudo realizado pela FGV, o trabalho remoto no país deve crescer até 30% após a crise do coronavírus. E, para algumas pessoas trabalhar em casa pode ser um grande desafio. Não é à toa. A Neurociência e a NeuroArquitetura explicam que o cérebro demora para se adaptar a uma nova rotina e a um novo ambiente de trabalho, pois algumas características importantes dos escritórios não são facilmente substituídas. 

Segundo Arq. Andréa de Paiva, especialista em NeuroArquitetura, a conexão social, a diferenciação de espaço de trabalho versus espaço de morar e as memórias afetivas relacionadas a cada um deles, são alguns fatores que afetam diretamente a performance e o bem-estar, pois há maior necessidade de concentração, foco e disciplina e isso pode ocasionar um maior gasto de energia.

Além disso as residências, no geral, não foram projetadas para uma ocupação contínua. Segundo a arquiteta, o tempo de ocupação é uma variável importante para entender os efeitos gerados a curto e longo prazo. No curto prazo, alterações no humor ou nas emoções, mudanças de comportamentos e até mesmo na forma de perceber o próprio espaço são adaptações rápidas às condições do meio. Por outro lado, estímulos contínuos podem causar stress, prejudicar a saúde dos neurônios e, consequentemente, alterações no processo de neurogênese.  

Mas calma, há soluções simples e fáceis para minimizar todos esses impactos e tornar a experiência do home office cheia de vantagens. Algumas dicas são dadas pela a Arquiteta Andréa de Paiva e também pela Arquiteta Juliana Lima, do Estúdio JCubo: 

  • Instalar a área de trabalho perto de janelas ou varandas.

A presença de luz natural é fundamental para o ciclo circadiano e também proporciona maior sensação de proximidade com a natureza, ao sentir o vento ou o calor do sol no rosto. Uma pequena mudança que impactará diretamente a sensação de bem-estar e, consequentemente, o desempenho de atividades. 

Quando a presença de luz natural não for possível, opte sempre por luz branca morna, em torno de 3000K. 

  • Personalizar o ambiente 

Essa é uma oportunidade perfeita para deixar o espaço de trabalho alinhado com as visões e valores do usuário. A aplicação de objetos decorativos como papel de parede, quadros e plantas é perfeita para deixar o ambiente confortável, aconchegante e agradável. Sob a ótica da NeuroArquitetura, quanto mais o ambiente for receptivo, maior vai ser a produtividade e o engajamento na hora de realizar as atividades laborais. 

  • Escolher uma boa cadeira

A cadeira é peça chave nesse ambiente pois é nela que as atividades são realizadas entre 8h e 9h por dia – quase ou o mesmo tempo do sono. “Investir numa boa cadeira é para a qualidade do trabalho tão importante quanto o colchão é para a qualidade do sono, pois garante conforto e ergonomia”, diz Vitor Candal, CEO da Candall-Giroflex Brasil. 

Referências: PAIVA, A. NeuroArquitetura em Tempos de Enclausuramento.

Website: http://www.candall.com.br

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