São Paulo 17/12/2021 – É possível mudar a dinâmica do mercado utilizando os recursos de forma mais inteligente

Estimativa aponta que, do total de máquinas e equipamentos, usados para içamentos e movimentação de cargas, que são vendidos no Brasil, 30% se destinam ao mercado de locação; especialista comenta sobre como a inovação tecnológica no setor, aproxima locadores e locatários

O aquecimento do setor da Construção Civil, que segundo estimativa da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) deverá ser da ordem de 4% em 2021 em relação a 2020, e o aumento da produção industrial brasileira registrado no primeiro semestre deste ano – de 12,9%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – fazem com que seja cada vez mais alta a demanda por equipamentos e máquinas de grande porte (como guindastes, muncks e linha amarela) por parte de construtoras e indústrias.

Há, porém, atualmente, segundo a Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), um cenário de escassez neste mercado de equipamentos, com a alta no preço de compra, o longo prazo de entrega, e acesso a manutenção como falta de peças, insumos e componentes, bem como o preço de compra destes aparatos.

Nesse sentido, ganha força a tendência da locação de equipamentos e máquinas para empreendimentos no setor da Construção Civil, obras de infraestrutura e de montagem industrial, em um mercado que deverá movimentar, globalmente, cerca de US$ 136,5 bilhões (cerca R$ 758,7 bilhões) até 2027, segundo um relatório divulgado neste ano pela empresa de consultoria estadunidense Grand View Research.

Em âmbito local, uma estimativa da Sobratema aponta que, do total de máquinas vendidas no Brasil, 30% se destinam ao mercado de locação – ante uma parcela de 15% registrada há dez anos. 

Outra associação, mais focada no segmento, traz outros indicativos do aquecimento do mercado de locação de equipamentos no país. Segundo a Analoc (Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas), o setor fechou o ano de 2020 com alta de 20% em relação a 2019. Estima-se que tal mercado movimente cerca de R$ 7 bilhões por ano, envolvendo 19 mil empresas em todo o país.

Inovação tecnológica no setor 

Sendo um mercado cada vez mais competitivo, empresas do setor têm investido na digitalização e na inovação tecnológica neste segmento. Para Matheus Ribeiro, diretor-executivo da Muv Rental, empresa que atua no ramo de locação de guindastes, diagnosticar as dores enfrentadas por locatários e locadores no dia-a-dia, permitiu desenvolver soluções que vão de encontro com a realidade do mercado atual.

“É possível otimizar o uso dos recursos, tanto pelo locador como pelo locatário”, explica o executivo. “O mercado visa a possibilidade de fazer a locação no modelo ‘on-time’, ou seja, pelo tempo certo, sem um mínimo de horas”, diz Ribeiro, ressaltando que este modelo de aluguel, por um tempo específico e pré-determinado, pode gerar economia de até 70% para os locatários, diminuindo, também, a ociosidade dos equipamentos dos locadores, e aumentando em até 40% a sua rentabilidade. 

A procura por soluções inovadoras que envolvam o uso da tecnologia, com efeito, é algo que tem sido uma constante em empresas que buscam sobreviver e se destacar no futuro pós-pandemia. Segundo um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendado ao Instituto FSB Pesquisa em 2020, 83% das empresas afirmaram que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.

Ribeiro classifica como “democratização do uso de máquinas e equipamentos” esta conexão inteligente entre proprietários de guindastes, que necessitam mantê-los em uso, e locatários que podem realizar investimentos mais assertivos na utilização destes aparatos. 

“Para o locatário, fica mais barato e mais econômico, uma vez que ele, agora, pode locar o equipamento apenas pelo tempo realmente necessário e pagar apenas pelas horas realmente utilizadas”, diz. “Por outro lado, o locador também é beneficiado, uma vez que isso possibilita um aumento significativo da rentabilidade do equipamento, limpando as horas ociosas”.

A digitalização do serviço de locação de máquinas e equipamentos também permite que haja uma maior desburocratização nesta “ponte” entre locatário e locador. Ribeiro afirma que  “a facilidade, a agilidade e a otimização dos processos de locação” são potencializados quando o negócio é realizado no meio on-line. 

“Procedimentos burocráticos, como envio e análise de documentação da empresa, do equipamento e do funcionário, e coisas semelhantes, se tornam processos mais práticos e dinâmicos, uma vez que toda essa documentação já se encontra disponível nas plataformas”, afirma. “Além disso, há a possibilidade de ser contratado o serviço de gerenciamento de demanda pelo locatário, levando toda essa tecnologia para dentro da sua operação”.

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