São Paulo, SP 3/11/2021 – “Mesmo que um grupo de funcionários esteja geograficamente disperso, é necessário que o ambiente virtual permita interação, socialização e liberdade. “

Funcionários que trabalham em regime home office declararam sentir maior autonomia, principalmente na definição das próprias metas.

Funcionários que trabalham em regime home office declararam sentir maior autonomia, principalmente na definição das próprias metas. Essa percepção da autonomia dos colaboradores foi uma das informações verificadas pela pesquisa FIA Employee Experience (FEEx), respondida por 181.551 funcionários, de 290 empresas, entre fevereiro e junho de 2021.

Segundo os dados do levantamento da FIA, trabalhadores em regime de trabalho remoto, principalmente entre os colaboradores do setor de tecnologia, tendem a ter mais autonomia. Levando em consideração o setor de atuação das empresas, observa-se diferenças na percepção. O menor índice foi no setor bancário (77,4%) e o maior, na área de tecnologia da informação (90,1%). 

Quanto mais alto o cargo dos entrevistados, mais esses se consideraram autônomos. Diretor: 97%, gerente: 89,9%, supervisor/coordenador: 87,5%. A surpresa surgiu na quarta posição, com os estagiários: 85,5%. Esses mencionaram autonomia em sua atuação com um índice maior do que o dos colaboradores nas áreas administrativas (80,5%), operacional/auxiliar (77,5%) e de vendas (70,6%). Também foi possível observar uma progressão no índice de autonomia em relação à idade, quanto mais velho o entrevistado, maior era a percepção sobre o seu poder de decidir, livremente, suas metas de trabalho.

Aproveitando o tema da pesquisa, vale a pena registrar que ter políticas mais participativas de definição de metas pode ajudar as empresas em vários aspectos, principalmente, no comprometimento com a realização dessas metas.

Adultos tratados como adultos

Se o funcionário entende o seu papel dentro da empresa tem mais chances de atingir os resultados estipulados. É possível então afirmar que quando os adultos são tratados como adultos, não se faz necessário controle 24 horas para que esses se tornem produtivos.

“Em empresas com culturas organizacionais alinhadas com a colaboração, a autonomia é considerada essencial. O diálogo flui mais facilmente, seja para abordar os resultados esperados, os problemas ou os conflitos.”, segundo o sócio fundador e diretor da MyHive, Peter Kodic.

Kodic ainda acrescenta “Os gestores que já conhecem os benefícios de oferecer autonomia e a opção do trabalho híbrido aos seus colaboradores, ficam ainda mais satisfeitos quando adotam um escritório virtual que garante liberdade e socialização na rotina de trabalho.”

Liberdade gera responsabilidade

Autonomia está relacionada ao senso de pertencimento e de engajamento. A empresa que oferece autonomia mostra ao colaborador que confia nele. Se o funcionário não tem autonomia também não tem condições de ter uma conexão mais forte e dedicar-se mais intensamente à empresa. A liderança pautada no “comando e controle” inibe a inovação e as contribuições mais relevantes. Dar liberdade, no entanto, não quer dizer que a empresa permitirá que cada um faça o que quiser.

Dar autonomia significa deixar o colaborador livre para atuar da melhor forma, pois a empresa confia em suas escolhas e na sua forma de trabalhar. E para estabelecer um ambiente com autonomia, é necessário oferecer ao colaborador: desafios, projetos e lugares para que ele possa fazer contribuições relevantes, além de estrutura para que ele possa se envolver nas discussões e nas atividades de trabalho. Por isso, segundo o cofundador da MyHive, Dano Ybarra, a plataforma onde os colaboradores trabalham precisa resolver os problemas que foram se apresentando desde o início da pandemia. “Mesmo que um grupo de funcionários esteja geograficamente disperso, é necessário que o ambiente virtual permita interação, socialização e liberdade. É possível que a plataforma recrie o sentido de time e ofereça, por exemplo, salas de café e brainstorming. Ideias novas e inovadoras surgem daqueles bate-papos informais entre colegas.”

No futuro próximo, o trabalho híbrido, em que as pessoas revezarão entre o trabalho presencial (ir ao escritório) e o trabalho remoto (ficar em casa), tem tudo para dar certo. A pandemia trouxe novos desafios para as empresas, especialmente no que diz respeito ao trabalho remoto e à autonomia dos colaboradores, pois, repentinamente, funcionários de diversas áreas tiveram que exercer suas funções à distância.

Para muitas empresas, isso não foi um problema, principalmente para aquelas em que já existia uma política de autonomia. Essas, com mais facilidade, implementaram a estrutura de trabalho remoto. Para Alexandre de Carvalho, idealizador e desenvolvedor da MyHive – www.myhive.global, a mudança na postura dos colaboradores no ambiente de trabalho, buscando maior autonomia, abriu uma oportunidade de negócio.

O executivo explica: “Criamos um ambiente similar ao do escritório físico, mas no mundo virtual – onde, independentemente do local em que estivesse, a pessoa pode entrar em seu escritório, sentar à sua mesa e interagir efetivamente com seus colegas. Pode também fazer uma pausa, sair, ou sinalizar estar ocupada, através do status do avatar.”

Nos dois últimos anos, foi possível observar que as empresas que não têm a autonomia como parte de seus valores apresentaram mais dificuldades na gestão de funcionários em home office. Enquanto que incentivar os colaboradores a tomarem suas próprias decisões é uma política que, além de ter facilitado a adaptação ao “novo normal”, prepara as equipes para o futuro híbrido. É seguro afirmar que a confiança depositada nos colaboradores tende a continuar da mesma forma que o modelo remoto (ou híbrido) também não tem mais volta.

Website: http://www.MyHive.global

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