Florianópolis 20/10/2021 – Com a mudança de comportamento do público devido ao isolamento social, o setor náutico contribuiu, e muito, em opções de lazer que dispensam aglomerações

Faturamento dodficou 25,8% abaixo do resultado consolidado em julho de 2019; boletim do MTur destaca importância do setor náutico para a retomada pós-pandemia; empresário comenta comportamento do mercado ainda em período de crise sanitária

No Brasil, o setor de turismo, um dos mais atingidos pela atual crise sanitária, ainda segue abaixo da movimentação registrada no período pré-pandemia. É o que revela um levantamento do CT (Conselho de Turismo) da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), com base nos dados da Pesquisa Mensal de Serviços, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o balanço, o faturamento do mercado em julho de 2021 ficou 25,8% abaixo do resultado consolidado no mesmo período de 2019 – pré-pandemia -, o que corresponde a R$ 4,4 bilhões a menos nas receitas do setor, já descontada a inflação do período.

Em atenção a este cenário, em julho deste ano, o governo federal divulgou um Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo com foco no segmento náutico, indicando sua relevância para a recuperação do setor no pós-pandemia.

A publicação compila dados e informações sobre produtos e experiências do ramo em todas as regiões do Brasil e as principais tendências e inovações da categoria, que deve ter forte contribuição na retomada do turismo nacional. Ainda segundo o informe, a aquisição ou o aluguel de embarcações para lazer em família está entre as principais tendências.

Vinícius Guedes, CEO da Safety Yatchs, – empresa especializada em aluguel e vendas de lanchas e barcos seminovos e usados -, concorda que o setor náutico pode ajudar o turismo brasileiro na retomada do pós-pandemia. Para ele, o segmento já tinha mostrado o seu valor durante a fase mais crítica da atual crise sanitária, no ano de 2020.

Setor náutico sempre promoveu o turismo, afirma empresário

“Ainda durante a pandemia, o setor náutico já ajudou bastante no aquecimento do turismo, principalmente na região Sul, entre Florianópolis e Balneário Camboriú. Com a mudança de comportamento do público devido às medidas de quarentena e isolamento social, o setor náutico contribuiu, e muito, em opções de lazer que dispensam aglomerações”, considera. 

Segundo Guedes, o comportamento do segmento durante a pandemia foi aquecido, ainda que fora da temporada de verão. O nicho de aluguel de lanchas, pontua, se manteve forte com altas demandas de aluguel, pois essa opção foi uma válvula de escape para o lazer em época de pandemia.

“O aluguel de lanchas pode ser uma boa alternativa para o desenvolvimento do turismo no Brasil e já ocupa um espaço importante na intenção do público, como lazer. O mercado tem trazido boas oportunidades até mesmo em tempos de pandemia. Em nosso raio de atuação, em Balneário Camboriú, Porto Belo e Florianópolis, observamos que a atividade tem sido muito explorada”, cita.

Em relação à economia, de acordo com o CEO da Safety Yatchs, os serviços envolvidos no aluguel de lancha agregam valor de serviço de médio a alta padrão, o que fomenta a economia e ajuda no desenvolvimento das regiões.

“O Brasil é um país tropical com extensa área litorânea e belas paisagens naturais. A região de Santa Catarina, por exemplo, contribui com excelentes opções de turismo náutico como as regiões de Florianópolis, Porto Belo e Balneário Camboriú. Assim, cumprindo todas as expectativas, o setor náutico deve contribuir para a retomada do turismo nacional, trazendo benefícios para o país como um todo”, finaliza. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.safetyyatchs.com.br/

Website: https://www.safetyyatchs.com.br/

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