São Paulo, SP 28/10/2021 –

Pesquisa mostra que com o aumento dos desastres naturais simultâneos no mundo, empresas fecham as portas, definitivamente, por não contarem com um plano de recuperação de desastres

Vulcões, terremotos, enchentes, incêndios florestais e tempestades de areia são desastres naturais que aumentaram 5 vezes nos últimos 50 anos e causaram prejuízos econômicos que ultrapassam os US$ 3,4 trilhões, segundo um relatório da Organização Meteorológica Mundial, agência ligada às Nações Unidas. Um relatório da FEMA, a Agência Federal de Recuperação de Desastres dos EUA, mostra que após um desastre ambiental, entre 40 e 60% das pequenas empresas saem do mercado por não contarem com um plano de recuperação de desastres. Esse dado refere-se a todo tipo de ação inesperada, de incêndios a downtime de data centers.

Para Kate Fulkert, gerente de recuperação de desastres e continuidade dos negócios na Vertiv, estar sempre preparado para o inesperado é essencial para o gestor do data center. “A profunda dependência das empresas e países de sua infraestrutura digital – sejam data centers on-premises ou na nuvem – faz com que disrupções causem prejuízos reais”, disse Kate. Ela afirma isso com base no estudo do instituto de pesquisas Datacore, realizado em 2018, com 1.200 gestores de data centers dos EUA, mostrando que, dependendo do tamanho da empresa, o downtime pode custar entre US$ 10 mil por hora (segmento SMB) e US$ 5 milhões por hora (mercado enterprise). O mesmo documento revela que apenas 2% desse universo consegue recuperar o ambiente em menos de 1 hora. 54% desse universo afirmam que levaram mais de 8 horas para colocar todos os sistemas em funcionamento depois de uma falha.

Com quase 20 anos de experiência em continuidade dos negócios, recuperação de desastres e gerenciamento de crises, a executiva da Vertiv explica que uma checklist bem pensada reduz o risco de erros e esquecimentos no meio de um desastre e garante que uma organização esteja preparada para qualquer eventualidade.

Responsável por desenvolver estratégias e soluções para minimizar as interrupções nos negócios relacionadas a crises ou desastres no mundo todo, Fulkert conta que ações simples como ter um plano de evacuação dos colaboradores, a prática de fazer backups diários ao invés de uma vez por semana para proteger os dados da empresa, verificar o gerador de energia, fazer manutenção e conservação para garantir que funcione como esperado quando for necessário, além de conhecer bem a região e suas possíveis intempéries; enchentes, tornados, incêndios e terremotos que são exemplos de desastres naturais que demandam planejamento, podem fazer toda a diferença para assegurar a continuidade dos processos do data center, da empresa e do país.

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