Curitiba, PR 30/9/2021 –

Com os estoques baixos, o prazo para o recebimento do carro novo é um desafio.

Desde do começo da pandemia da covid-19 o país enfrenta inúmeras restrições no setor produtivo para evitar a proliferação do vírus. Um dos setores que vêm sofrendo com essas medidas é o setor de produção de automóveis.

2021 para o setor já começou com um recorde negativo: nunca o estoque de veículos esteve tão baixo quanto o estoque que havia em janeiro deste ano. E a situação não melhorou desde então, segundo dados da Anfavea, entidade que representa as montadoras, a produção recuou 21,9% no mês de agosto em comparação ao mesmo período do ano passado. Falta de peças, paralisação nas fábricas e atraso na entrega dos componentes causaram falta de abastecimento nas concessionárias, que tiveram que encontrar novos meios de manter as vendas.

Motivos para a falta de estoque

Um dos motivos dessa crise é a falta de peças, sobretudo componentes eletrônicos, um problema que se arrasta desde o ano passado e que tem sido um limitador à retomada da produção. Várias fábricas tiveram que lidar com as restrições impostas pela covid-19, com a exigência de distanciamento social impedindo o pleno funcionamento das linhas de produção.

Segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), entre os meses de janeiro e fevereiro, ao menos quatro montadoras de motocicletas da zona franca de Manaus suspenderam temporariamente as produções atendendo às medidas de contenção do vírus no Estado do Amazonas.

Estima-se que até 300 mil veículos deixaram de ser produzidos este ano só nessa paralisação. Outras montadoras pelo país seguiram o mesmo caminho.

Além disso, o bloqueio no Canal de Suez, ocorrido em março deste ano, também acarretou em atrasos nas entregas dos já escassos componentes para a fabricação das unidades.

Impacto nas vendas

Todos esses fatores impactam bruscamente as concessionárias, diminuindo os estoques e, por conta disso, as vendas, pois, embora ainda exista demanda, caíram 5,8% no mês de agosto em relação ao mesmo período de 2020. Agosto também apresentou o número de vendas mais baixo para o mês nos últimos 16 anos, tendo saído das concessionárias 172,8 mil unidades vendidas.

As concessionárias também tiveram que funcionar com as portas fechadas devido à pandemia, e acabaram encontrando novas formas de se relacionar com o cliente e driblar a falta de estoque, como a lista de espera ou a oferta de carros seminovos aos clientes.

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