São Paulo 10/9/2021 – As instituições vão precisar passar por um processo de capacitação voltada à prática, com conteúdos aplicáveis em seu dia-a-dia, focado em solução de problemas

Com a aceleração do ensino digital em reflexo à pandemia, novas iniciativas de educação superior se expandem no Brasil com foco em cursos para empreendedores

A chegada da pandemia desencadeou uma série de transformações, tanto positivas, como o crescimento do ensino à distância (EAD), quanto negativas, como o aumento na taxa de desempregados no país, que atingiu recorde de 14,7% no 1º trimestre de 2021.

“Investir em educação é a melhor forma de reverter o quadro do desemprego”. É o que afirma o empresário José Paulo Pereira Silva, CEO do grupo empresarial brasileiro que está abrindo pelo menos três projetos educacionais no Brasil em 2021, apostando na modalidade EAD como tendência que deverá permanecer pós-pandemia. Entre as iniciativas estão uma faculdade voltada à graduação e pós-graduação para carreiras em empreendedorismo, gestão, marketing e negócios digitais, uma editora e uma escola de inglês.

“O mercado carece ainda de profissionais capacitados. Porém, algumas instituições, além de caras, estão defasadas e não ensinam realmente o que o aluno precisa para o mercado de trabalho. Com os serviços educacionais que oferecemos, as pessoas terão acesso a aulas com preços acessíveis, práticas, próximas ao seu dia a dia, e com materiais de apoio voltados para o universo de negócios”, salienta José Paulo sobre a Ideal Educação.

Novos cenários para o Ensino à Distância

As pesquisas mostram que a educação provavelmente nunca mais será a mesma depois da pandemia. Segundo o censo do INEP, a tendência dos cursos remotos é anterior a Covid-19. De 2009 a 2019, a modalidade EAD teve salto de 378,9% em matrículas de ingressantes. Para confirmar essa inclinação pelo digital, 50,7% (1.559.725) dos alunos que ingressaram em instituições privadas em 2020 optaram por cursos de EAD, de acordo com pesquisa realizada pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

Outra mudança que está sendo acelerada por conta da pandemia é o perfil de alunos desse novo sistema educacional que se estabelece. Mais do que nunca, as instituições precisarão investir em inovação e tecnologia para serem mais competitivas e atrair mais alunos. 

“As instituições vão precisar passar por um processo de capacitação voltada à prática, pois as pessoas exigirão conteúdos aplicáveis em seu dia a dia, focado em soluções de problemas. Estudiosos afirmam que há muitos empregos para a Geração Alpha, por exemplo, que nem foram inventados ainda, devido às grandes transformações que aconteceram em pouco tempo. E isso exigirá reinvenções e formação contínua”, pontua José Paulo.

Com isso, as instituições devem se preocupar em formar profissionais para este novo mundo e serem mais disruptivas. “As novas metodologias deverão aproximar verdadeiramente os alunos ao mercado de trabalho e os tornar profissionais ‘Hands On’ (que colocam a mão na massa) e querem empreender. Além disso, os alunos deverão ser os protagonistas do processo de aprendizagem”, explica Fabio Heinzen Fonseca, diretor da FTrends, que abrirá ainda neste semestre com oferta de cinco cursos voltados a negócios para atender a estas novas demandas. 

Educação continuada

A popularização do EAD também facilitará a educação continuada, processo de desenvolvimento pessoal e profissional que impacta significativamente na competitividade do mercado de trabalho, o qual exige que os profissionais se mantenham atualizados e em constante processo de aprendizagem para se destacarem frente a tantos outros profissionais qualificados.

Um levantamento inédito realizado pela Pearson em nove países, incluindo o Brasil, em agosto de 2020, identificou que 84% dos brasileiros empregados maiores de 18 anos observam a educação continuada como apoio para terem maiores oportunidades de promoções e aumentos em seu trabalho atual, e, ainda, 51% informaram que continuar estudando é importante para prosperar, sendo a educação continuada importante nesse processo.

Neste sentido, o profissional nunca para de aprender, e poder contar com aulas online, que se encaixam na sua rotina e podem ser acessadas de qualquer lugar, é mais uma das razões que mostram que o EAD veio para ficar, principalmente neste mundo definido por especialistas como BANI (brittle, anxious, nonlinear and incomprehensible – frágil, ansioso, não linear e incompreensível). 

Sobre esse cenário, José Paulo ratifica que o ensino superior precisa estar em constante atualização e preocupado em formar profissionais para serem empreendedores, tirarem projetos do papel e oferecer soluções para problemas reais da sociedade. “O setor da educação precisa estimular os alunos a terem ideias, metas, planejamentos e estratégias, porque grande parte do que vivi na minha carreira como empreendedor não aprendi na escola ou faculdade. Por isso estou investindo nessa área educacional com o objetivo de ensinar e profissionalizar as pessoas para o mundo dos negócios”, relata o empresário, graduado em Engenharia de Produção, Mestre e Doutor em Administração de Empresas e PhD em Relações Internacionais.

Website: http://idealeducacao.com.br/

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