Uberlândia MG 20/7/2021 – Há algumas semanas, muitas cidades brasileiras não puderam aplicar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 porque novas entregas não foram feitas

A frase “Tem, mas acabou” ilustra bem a dor que é ter alguém interessado em comprar o produto e a empresa não ter disponível. Perder esse tipo de oportunidade é algo que pode acontecer com frequência caso a empresa não tenha uma gestão de estoque eficiente. Desta forma, a empresa terá sempre um estoque mínimo para não ficar na mão.

Um exemplo recente de como uma gestão de estoque equivocada pode causar grandes estragos. Há algumas semanas, muitas cidades brasileiras não puderam aplicar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 porque novas entregas não foram feitas e as doses que deveriam estar reservadas para este fim foram aplicadas.

Caso os gestores dessas cidades tivessem reservado pelo menos uma dose a cada pessoa que tivesse recebido a primeira, um estoque mínimo estaria garantido e isso não teria ocorrido.

Como calcular?

Já deu para entender a importância do estoque mínimo, certo? Então, como se calcula? Existe uma fórmula simples que pode ser utilizada, que é a multiplicação do consumo médio diário pelo tempo de reposição. O resultado é o estoque mínimo.

No entanto, essa conta só é possível se o responsável tiver informações corretas e confiáveis das suas vendas e dos prazos de entrega dos seus fornecedores (incluindo a periodicidade dos pedidos). Para calcular o consumo médio diário basta pegar as vendas de uma determinada mercadoria em um período e depois dividir isso pela quantidade de dias deste período.

Resumindo, o estoque mínimo é aquela “reserva de segurança” que deve-se ter para não correr o risco de ver um produto em falta. É claro que o estoque pode, sim, ficar zerado caso ocorra uma procura maior do que o normal caso o fornecedor tenha problemas de produção ou entrega. Mas, fazendo uma gestão correta do estoque , os riscos são minimizados.

Exemplo

As variáveis e riscos dependem muito do tipo de empresa. Vamos pensar no caso de uma confeitaria, por exemplo. Ela vende o ano todo produtos que levam morango. No entanto, a fruta não é encontrada tão facilmente o ano todo. Isso deve ser levado em consideração na hora de adquirir este tipo de insumo. Ao mesmo tempo, existem produtos perecíveis que não podem ser estocados por um período muito longo. Cada empresa tem a sua própria característica e a gestão de produtos em estoque deve respeitar todos esses pormenores.

Um exemplo simples:

– Venda do produto/mês: 100 unidades

– Dias úteis no mês: 20 dias

– Tempo de reposição (prazo do fornecedor): 5 dias

Estoque Mínimo: 100/20 (5) x 5 = 30

Neste caso, o estoque mínimo é de 30 unidades. E o que isso significa? Toda vez que o estoque atingir esta quantidade, um novo pedido deve ser feito. Com esta regra a chance de ver um produto acabar é muito pequena. Deve-se levar em conta nesse cálculo os períodos de maior demanda, como festas de final de ano, por exemplo.

Como organizar o mínimo, médio e máximo?

Ao mesmo tempo em que é importante ter um estoque mínimo para não correr o risco de perder oportunidade de venda, é preciso também evitar o desperdício. Seja por produtos perecíveis que não podem ser estocados por grandes períodos ou por produtos com saída pequena. Se o mínimo garante a segurança da operação, o máximo evita o desperdício.

E como calcular? Há também uma forma simples que é o estoque mínimo somado ao lote de reposição. Explicaremos esse assunto da melhor forma possível. Caso uma empresa compre, por exemplo, 50 unidades de um determinado produto cujo estoque mínimo (que já foi apresentado neste artigo) é de 30 unidades, o estoque máximo é de 80 unidades.

Leve em conta oportunidades para adquirir certos produtos com preços mais vantajosos. Nesses casos, podem, sim, serem feitos pedidos em quantidades maiores, desde que observadas as saídas médias para evitar desperdícios.

Com estes indicadores de mínimo e máximo, é muito mais fácil saber sempre quando e quanto comprar, garantindo uma gestão de estoque muito mais inteligente e eficiente .

Vale a pena ter um sistema de controle de estoque?

Todos esses cálculos existem para que o gestor tenha um maior controle do que acontece na sua empresa. Mas isso pode ser feito de uma maneira automatizada, caso conte com um software de gestão de estoque . Ele pode ser simples, no qual todas as vendas são lançadas manualmente ou totalmente automatizado, com vendas feitas via leitura de código de barras.

Assim, o fluxo de entra e saída pode ser conferido por meio de relatórios. Isso permite ainda identificar quais são os produtos mais vendidos e outros indicadores que certamente irão ajudar na gestão empresarial.

Website: https://www.upgestao.com.br/principal

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