São Paulo – SP 5/7/2021 –

Para além da economia, o ato de comprar roupas em brechós é uma das maneiras mais sustentáveis de consumo para o meio ambiente

O meio ambiente tornou-se pauta em diversas discussões – e a reflexão sobre o consumo não ficou de fora. De acordo com dados disponibilizados pela Ellen MacArhtur Foundantion, a indústria da moda é a segunda maior poluente do mundo, ficando atrás apenas da petrolífera. Além do grande consumo de água para a produção das peças, a utilização do poliéster como matéria-prima também preocupa, afinal, grande parte da composição do tecido é proveniente do plástico – e apenas 1% é reciclado.

Ainda citando a fonte anterior, pode-se concluir que o fast fashion, tendência que cria peças acessíveis “descartáveis”, produz roupas que duram menos de 1 ano. Estas são incineradas ou enviadas para aterros 87% das vezes. 

Por fim, a pesquisa indica que 60% de todo tecido produzido no mundo é destinado para a fabricação de roupas, que serão utilizadas por um curto período e, depois disso, deixadas de lado por perderem a sua usabilidade. 

Problemas da moda

Diego Mazon, sócio-fundador da EMIGÊ.it, contrapôs o cenário atual com o passado. “Anos atrás, as peças eram feitas para durar. Era comum encontrar roupas conservadas por anos a fio. A qualidade era diferente das peças atuais, mas os impactos ambientais para produção são praticamente os mesmos”, explica. 

O especialista segue dizendo que o reflexo do consumo pede que o mercado se esforce na criação de peças mais baratas, mas que também duram muito menos. “Com o avanço da importância da vestimenta, muitos entenderam que ter mais peças no guarda-roupa era um diferencial. Com isso, entendemos a vontade de gastar cada vez menos com vestimentas, por conta da compra em maior quantidade. Ainda assim, é possível adquirir boas peças com baixos investimentos”, diz.

Nesse cenário, os brechós se apresentam como opção. “Na EMIGÊ, por exemplo, nossa curadoria é focada em disponibilizar peças em bom estado das marcas mais reconhecidas no mundo da moda com o preço até 90% menor do que o do mercado. Isso faz com que o ciclo de vida das peças aumente e, consequentemente, diminui o impacto ambiental” complementa. 

Apoiando as tendências slow fashion e moda circular, a EMIGÊ.it foi criada com o propósito de democratizar a moda, dando acesso de grandes marcas a mais pessoas, ao mesmo tempo em que traz para o mercado peças de qualidade.

Com a proposta de educar sobre o impacto da indústria têxtil no Brasil e no mundo e movimentar a economia local com peças que estão paradas, a EMIGÊ.it se inspira na possibilidade de criar novos hábitos de consumo. 

Para saber mais sobre a loja e sobre a moda circular, basta acessar: https://emige.it/

Website: https://emige.it/

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