Florianópolis, SC 2/6/2021 – Os tipos de situações que os empreendedores enfrentam rotineiramente podem condicionar seus cérebros a abordar a solução de problemas de forma diferente

Empreendedores são capazes de alinhar de forma mais maximizada a lógica e a criatividade na resolução de problemas, pensando de forma diferente do que a maioria. Isso diferencia empreendedores de empresários, no quesito de redes cerebrais.

Muitos profissionais há muito afirmam que os empreendedores pensam de forma mais criativa do que o resto dos indivíduos, porque estão “conectados” de maneira diferente. Recentemente, pesquisadores acadêmicos começaram a levar essa noção a sério.

Uma equipe de pesquisa de neurocientistas e acadêmicos de escolas de negócios da Itália e da Suíça usou recentemente um fMRI (ressonância magnética funcional) para capturar imagens do cérebro de empreendedores e gerentes que realizaram uma tarefa que envolvia a busca de abordagens alternativas para resolver um problema – algo que os acadêmicos chamam de “exploração”.

Os pesquisadores descobriram que, quando os empreendedores buscavam novos cursos de ação, eram mais propensos do que os gerentes a usar o lado direito do córtex pré-frontal, que está associado à criatividade. Os gerentes tendem a usar apenas o lado esquerdo, que está relacionado ao pensamento lógico.

Por que os cérebros dos empresários e gerentes abordaram o problema de maneira diferente?

Doutor Doc, médico e empreendedor na Premium Life, empresa com foco em performance humana, explica como as diferentes experiências de empreendedores e gerentes podem levá-los a pensar de forma diferente. “Os tipos de situações que os empreendedores enfrentam rotineiramente podem condicionar seus cérebros a abordar a solução de problemas de forma diferente dos gerentes, que regularmente enfrentam experiências diferentes. Afinal, muitas pesquisas mostram que o cérebro humano é altamente “plástico” – ele muda em resposta às habilidades e experiências.”

A genética pode ser responsável por essa “fiação”. Uma pesquisa realizada na Universidade de Chipre em mais de 3.000 gêmeos britânicos mostrou que os mesmos fatores genéticos responsáveis ​​por ter uma “personalidade criativa” também tornam as pessoas mais propensas a identificar novas oportunidades de negócios e abrir empresas.

A pesquisa mostrou que as mesmas predisposições genéticas que tornam algumas pessoas mais propensas do que outras a buscar novidades também afetam suas chances de terem um negócio por conta própria. Além disso, em pesquisas com um grupo de geneticistas moleculares, descobriu-se que uma versão de um dos genes que regem o nível de dopamina no cérebro, e que está associada à tendência de buscar novidades, era mais comum entre os empresários do que os não empresários.

Doutor Doc também afirma que os hormônios podem ser outra via pela qual a genética influencia o modo de pensar dos empreendedores. Um estudo de 2006 mostrou que homens com níveis básicos de testosterona mais altos eram mais tolerantes ao risco e mais propensos a serem empresários do que homens com níveis básicos de testosterona mais baixos. Um estudo de 2011 mostrou que os empresários que foram expostos a mais testosterona no útero tiveram empresas de crescimento mais rápido do que aqueles que foram expostos a menos do hormônio.

“À medida que evoluímos nesses estudos e nessas questões, aprenderemos mais sobre o papel que a natureza e a criação desempenham na contabilização das diferenças entre os empreendedores e o restante da população”, conclui Doutor Doc.

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