São Paulo – SP 20/5/2021 –

Com recorrência de casos de ansiedade e depressão, o burnout torna-se um novo problema relacionado à saúde mental no país

A síndrome de burnout é definida pelo alto nível de estresse relacionado ao trabalho. Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, os profissionais de saúde logo foram afetados. De acordo com pesquisa disponibilizada pelo G1, 79% dos médicos apresentam sintomas relacionados à síndrome, seguidos por 74% dos enfermeiros e 64% dos técnicos de enfermagem.

Ainda assim, engana-se aquele que entende que é somente o setor da saúde que sente os resquícios de uma rotina atual com muita pressão: de acordo com a ISMA-BR, International Stress Management Association, o Brasil é o segundo país com maior número de trabalhadores afetados.

Os dados se contrapõem à realidade da saúde mental da população brasileira: segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país com maior taxa de pessoas com ansiedade, além de ocupar o quinto lugar no ranking de pessoas com depressão.

Dessa forma, a preocupação com o esgotamento mental profissional vira pauta. Advogados, inclusive, defendem o afastamento dos compromissos profissionais para plena recuperação da saúde mental. Caso seja necessário mais do que quinze dias para isso, o auxílio-doença oferecido pelo INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, pode ser solicitado.

Combatendo causas

Diante dos dados expostos, fica claro que a saúde mental precisa ser assistida. De acordo com Marcos Mazullo, treinador comportamental, “o que devemos fazer é combater a causa ao invés de ficar apenas assistindo e negando a doença”. De acordo com o especialista, uma das questões que mais atrapalham o diagnóstico e a cura é o estigma de que aquele que adquiriu a doença é o culpado e isso se deu por algum motivo relacionado à fraqueza. “Isso precisa ser combatido, pois ninguém adoece por que quer ou por não ter capacidade de ser saudável”, explica.

Mazullo explica que, em contraponto, a cura da doença pode ser uma autorresponsabilidade. “Um dos fatores que podem protelar um tratamento é a não observância do início de uma doença – e a negação de sua existência. Quanto mais rápido percebê-la, mais rápido será a reversão e, por consequência, sua cura. Uma forma de revertê-la é aprender a usar efetivamente a emoção da tristeza que, por definição, serve para nos alertar quando algo em nossa vida precisa de cuidados e soluções”, diz.

Ainda assim, Mazullo acentua que o estresse crônico age de maneira silenciosa – e gera substâncias químicas no organismo. Estas, vão enfraquecendo o sistema imunológico e podem causar doenças psicossomáticas. “Todos nós temos, ou potencialmente temos, todos os recursos necessários para cuidarmos de nossa saúde física e mental. O que precisamos é utilizar esses recursos para que não precisemos recorrer a tratamentos medicamentosos. Ainda assim, o acompanhamento profissional não pode ser descartado. A união de estratégias pode proporcionar um resultado assertivo”, finaliza.

Ao longo de treze anos, Mazullo contribui com o autoconhecimento. A proposta do profissional é apoiar que, dentro de si, pessoas encontrem a capacidade de viverem saudáveis e felizes.

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