São Paulo, SP 27/4/2021 – “Quem descobre novos canais de atração e técnicas pouco convencionais consegue ‘hackear o mercado’ e sair na frente da concorrência”

Segundo dados, o marketing digital segue em alta. Neste contexto, Ana Carolina Neves, responsável pelo marketing do DINO, agência de notícias corporativas, fala sobre growth hacking e as diferentes ferramentas para aplicação da técnica.

Matéria do portal InfoMoney do mês passado apresentou dados do estudo Webshoppers, sob responsabilidade de Ebit/Nielsen e Bexs Banco, que mostram crescimento de 41% do faturamento do e-commerce no Brasil em 2020, o que representa a maior alta desde 2007. A pandemia provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) ajuda a explicar os números. Neste contexto, empresas precisaram se adaptar e profissionais especializados têm sido cada vez mais procurados.

Estudo publicado pelo LinkedIn em fevereiro apontou as 15 categorias profissionais que mais devem contratar em 2021. Entre elas, as profissões relacionadas com marketing digital receberam destaque. Alguns dos cargos citados foram de gerente de mídias sociais, produtor(a) de conteúdo e especialista em estratégias de posicionamento. Uma das competências exigidas no segmento é o growth hacking.

Segundo Ana Carolina Neves, analista de Marketing Digital do DINO, agência de notícias corporativas de São Paulo, o growth hacking “de forma abrangente, é uma alavanca de crescimento no marketing. Um processo de experimentação em todo o funil para identificar as formas mais eficientes de desenvolver um negócio. Passando por todos os processos e fluxos de marketing, atendimento, vendas, e pós-vendas”.

Para a profissional, o “pensamento growth” se desenvolve como diferencial estratégico no qual o mercado é cada vez mais competitivo. Assim, quem descobre novos canais de atração e técnicas pouco convencionais consegue “hackear o mercado” e sair na frente da concorrência.

Empresas e profissionais de marketing têm à disposição diferentes técnicas de curto, médio ou longo prazo que, naturalmente, demandam tempo e custos diferentes. Ana detalha algumas delas a seguir.

Marketing de conteúdo e blog de nicho

Voltado para todas as etapas do funil, o marketing de conteúdo consiste na criação de materiais educativos que visam avançar o lead na jornada de compra, com o objetivo de conversão. Há, também, o blog de nicho, que consiste em escrever conteúdo voltado para o nicho de mercado da empresa. Neste caso, o objetivo principal é informar e entreter.

Assessoria de imprensa

A assessoria de imprensa contribui para a construção de autoridade no mercado de atuação. Aparecer na imprensa por meio de veículos relevantes e com uma pauta bem elaborada faz com que a marca tenha aumento expressivo nas buscas orgânicas. Exemplo disso foi a pesquisa do Portal Comunique-se que mostrou que 50,8% dos jornalistas consideram o trabalho do assessor como primordial para sua atuação.

Mecanismos de busca

O cuidado com os mecanismos de buscas continua em alta. Atenção ao SEO, palavras-chave assertivas, blogposts, backlinks e uma boa rede de parceiros de conteúdo são itens importantes segundo a profissional. O e-mail marketing também é considerado uma ferramenta poderosa para automatizar a comunicação e reduzir perdas.

Programas de afiliados

Segundo matéria publicada no portal Diário do Comércio em março de 2019, os programas de afiliados movimentaram R$ 4 bilhões em 2018 e têm sido uma importante fonte de receita e canal de aquisição das empresas. O afiliado atua divulgando ofertas, cupons ou links dos e-commerces, e recebe uma comissão pelas vendas geradas.

Existem os programas próprios, a exemplo da Amazon e Magazine Luiza. E as plataformas que intermediam a negociação, como Hotmart, Afilio e Lomadee.

Mídia e eventos off-line

Além do uso conhecido para apresentar a marca no estágio inicial da jornada do consumidor, as mídias off-line também funcionam para o fundo do funil, como é o caso dos pontos de venda presenciais. Outra opção é aproveitar a sede da empresa para realizar minieventos e meetups abertos ao mercado para atrair leads com interesse, captar contatos, promover networking e posicionar-se como referência em determinados temas.

Eleger um representante da marca para que apresente palestras em locais de interesse, como empresas, eventos e instituições de ensino fortalece o posicionamento como referência em determinado assunto, e também facilita a geração de contatos. No momento atual de isolamento social, a presença em lives pode suprir esta demanda.

Sales Development Representative (SDR)

O SDR ou pré-vendedor é um profissional responsável pela prospecção ativa de novos leads. Sua função consiste em encontrar os potenciais clientes mais interessantes e repassar para o atendimento dos vendedores.

Finalizando, Ana Carolina afirma: “O growth hacking marketing surgiu como forma de evolução natural para expandir resultados utilizando-se de meios ainda pouco habitados. Estes e outros canais de atração, trabalhados corretamente, e em conjunto, têm grandes chances de alavancar empresas de todos os tamanhos e abrangência”.

Website: https://dino.com.br/

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