30/4/2021 – Já se sabe que a queda capilar pode surgir entre 1 e 2 meses depois da infecção pelo coronavírus.

Condição é mais comum entre pacientes que tiveram “covid persistente”, que pode durar semanas ou até meses depois do início da infecção pelo coronavírus.

Queda de cabelo sempre foi uma queixa frequente nos consultórios dermatológicos. Mas, durante a pandemia o número de pessoas afetadas pelo problema se intensificou. A afirmação é da dermatologista Áurea Lopes, de São Paulo. Para ter uma ideia, segundo uma pesquisa publicada na plataforma Med Rxiv, realizada pelas universidades dos Estados Unidos, da Suécia e do México analisaram diversos estudos sobre Covid-19, somando um total de 48 mil pacientes e verificaram os cinco sintomas mais comuns na chamada covid persistente, caracterizada pela condição de saúde durar semanas ou até meses depois da infecção pelo coronavírus. E, a queda capilar era uma das principais queixas. O principal sintoma foi a fadiga, relatada por 58% dos infectados; seguido pela dor de cabeça, sentida por 44% dos pacientes. Na sequência, foram citados dificuldade de atenção (27%), perda de cabelo (25%) e falta de ar (24%). Isso significa que, entre os infectados, 1 em cada 4 teve queda de cabelo.

Apesar disso, ainda não está clara a relação entre essa queda capilar e a covid persistente, se o próprio vírus serviria de gatilho para quem já tem predisposição genética à queda ou se a queda seria um efeito do forte estresse gerado pela doença ou até mesmo das medicações usadas.

Os médicos, porém, veem uma semelhança dessa alteração com uma forma de queda acentuada já conhecida pela medicina, que é o eflúvio telógeno agudo, que provoca uma queda difusa em toda a cabeça. A diferença é que, na prática, o que se tem percebido é que na Covid-19 a queda capilar é mais precoce, surgindo entre 1 e 2 meses depois da infecção pelo coronavírus. Já no eflúvio telógeno ela geralmente começa a acontecer em torno de 3 meses após certas condições, como deficiência nutricional, uso de certos medicamentos, doenças sistêmicas ou algum estresse intenso, como o provocado por uma cirurgia grande ou devido a uma separação conjugal.

Tratamento

Diante de tantas lacunas sobre a queda capilar provocada pela Covid-19, a recomendação é consultar o médico dermatologista, para que o especialista avalie caso a caso e verifique o tratamento mais adequado.

Até o momento, são realizados os cuidados já estabelecidos para conter a queda capilar por eflúvio telógeno, que podem incluir o uso de suplementação nutricional, de medicações, realização de procedimentos em consultório e aplicação de produtos, além de manter uma alimentação equilibrada e controlar o estresse. A automedicação é contraindicada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Ingredientes que ajudam

Para intensificar o combate à queda capilar, alguns princípios ativos encontrados em produtos podem ajudar. É o caso da pimenta, que possui ação estimulante e nutritiva, auxiliando fortalecimento e crescimento saudável dos fios.

Outros ingredientes bastante usados são a biotina, que atua na queratina, melhorando a flexibilidade dos fios; o zinco, um antioxidante que combate os radicais livres; microqueratina, que possui capacidade de reparação e nutrição, ativando o brilho e a maciez dos cabelos danificados; e o bioxyl, que aumenta a vascularização do couro cabeludo, reduz a queda dos fios e ajuda os que estão crescendo.

 

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