São Paulo 27/8/2021 –

A nova modalidade de conta é mais uma opção e, dependendo da necessidade, pode até trazer economia na conversão do câmbio

Para facilitar o dia a dia de brasileiros que viajam para o exterior, ou mesmo para quem costuma fazer transações em moedas estrangeiras com frequência, a abertura de uma conta-corrente internacional é uma boa alternativa. Com a expansão dos bancos digitais no mercado, as facilidades e ofertas oferecidas por este de tipo serviço têm atraído e conquistado novos clientes.

“A Conta Global Internacional é uma modalidade financeira onde brasileiros residentes e domiciliados no país -conseguem – por meio de uma instituição bancária – ter uma conta-corrente com saldo em moeda estrangeira, sem precisar morar ou comparecer em um banco fora do país. Geralmente a abertura se dá por meio de aplicativo”, explica o especialista em gestão de câmbio e transações internacionais da Revhram, Anderson Brito.

Segundo Brito, a Conta Global ainda é uma novidade e uma tendência de mercado, fato que cada vez mais o dinheiro físico está sendo colocado em ‘xeque’ por outros meios e formas de pagamentos alternativos.

“Com a conta-corrente internacional é possível ter saldo em moeda estrangeira sem precisar morar ou comparecer em um banco fora do país”, afirma o especialista em gestão de câmbio e transações internacionais da Revhram Anderson Brito.

Entre as vantagens da conta-corrente internacional está a conversão instantânea – baseada na cotação do dólar americano comercial – que é mais barato que o dólar turismo – dispensando a compra do papel moeda e também do cartão de crédito internacional, que no Brasil tem incidência de 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas transações de uso no exterior.

“Este tipo de conta disponibiliza o cartão de débito internacional, para saques em diversos caixas eletrônicos 24h no exterior – como os ATMs (Automatic Teller Machine) – que não cobram impostos sobre transações de câmbio”, ressalta Anderson. De acordo com o especialista, é sempre importante manter um saldo positivo. Outro detalhe é que o dinheiro parado não rende juros.

Além disso, a conta internacional utiliza o Spread Cambial, que é a diferença entre o preço de compra e venda de moeda estrangeira por uma instituição financeira de no máximo 2%, promovendo economia nas transações e mais dinheiro no bolso.

O especialista demostra uma simulação do spread cambial na aquisição de USD 100,00:

Exemplo:

Compra de USD 100,00

Dólar Comercial: R$ 5,2097 (cotação hipotética)

Taxa de câmbio: R$ 5,3139

IOF 1,10%: R$ 5,85

VET: 5,3724

“Nesse exemplo, o spread cambial foi de R$ 0,1042 ou um percentual de 2%, que é a diferença entre o dólar comercial e a taxa de câmbio para realização da operação de aquisição de USD 100,00”, destaca Brito.

Quando abrir uma conta-corrente no exterior?

“Para aquela pessoa que vai permanecer por longo tempo no exterior, aconselho abrir uma conta-corrente numa instituição local, pois a conta-corrente Global Internacional é mais indicada para aquela pessoa que mora no Brasil, e que deseja alcançar meios de facilidade e economia em suas viagens internacionais ou mesmo compras em sites e lojas, sem custos elevados, como a incidência de IOF de 6,38%. Já nos EUA, bancos como Wells Fargo e Bank Of América aceitam que não residentes no país abram conta-corrente nestas instituições, facilitando transações desta espécie para estrangeiros”, finaliza Brito.

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