São Paulo, SP. 11/11/2021 –

Sinal amarelo para a possibilidade de endividamento e fraudes contra empresas é ponto a ser acompanhado pelo mercado

A cada ano mais popular no Brasil, a Black Friday vem injetando somas bilionárias na economia nacional todos os anos, batendo recordes edição após edição. Em 2021, o cenário não deve ser diferente. Não somente pela compra de itens com descontos e condições diferenciadas, alguns consumidores já tendem a antecipar as compras de Natal, incrementando ainda mais o volume de vendas no período.

Embora a conjuntura para o período se desenhe de forma favorável aos negócios, para as empresas o sinal está amarelo. Isso porque o aumento da inflação reduziu o poder de compra do brasileiro e, se não houver controle por parte do consumidor, bem como políticas comerciais bem desenhadas, alinhadas a processos antifraude e risco, há a possibilidade de inadimplência para as empresas e comércios.

“Temos uma atividade econômica intensa, em um período com muita informação circulando e muitas coisas acontecendo do ponto de vista comercial. Empresas e pessoas físicas são colocadas em um caldeirão em que tudo parece vantajoso ou interessante, porque qualquer oportunidade, positiva ou não, é orientada por uma publicidade mais agressiva. Mas no contexto real temos pessoas endividadas querendo gastar mais, empresas precisando vender mais, após um período de queda, devido ao alastramento do coronavírus, que podem, seja pelas brechas sistêmicas ou pelos canais legais mesmo, trazer prejuízos umas para as outras”, comentou Mellissa Penteado, CEO da do grupo proScore.

Ou seja, ter visibilidade do terreno de atuação comercial, conhecer bem todos os players, incluindo os consumidores, bem como ter ciência sobre a própria condição econômica, sabendo os limites saudáveis de gasto, por meio de instrumentos de medição de Score, ajuda a evitar tropeços com as ciladas de acordos e contratos duvidosos. Conhecer a liquidez de um cliente, por exemplo, pode ser um dos fatores mais preponderantes. Afinal, um salário alto ou a posição de uma empresa não necessariamente refletem sua capacidade de pagamento ou potencial para cumprir com compromissos previamente acertados.

“É fundamental conhecer bem o próprio negócio, entendendo todos os processos, da logística aos modelos de pagamento e, também conhecer bem os clientes e parceiros, ter informações sobre seus padrões de comportamento e saber identificar movimentos que fujam desse quadro. Esse cruzamento de dados auxilia a traçar planejamentos mercadológicos mais interessantes, bem como estabelecer ações preventivas mais assertivas”, complementou a executiva.

Por isso, é fundamental aos empreendimentos terem acesso às ferramentas inteligentes para conduzir de forma mais segura a esteira de crédito, que compreende todas as etapas de concessão financeira, contribuir efetivamente para o motor de decisão da empresa, pelo qual são escolhidas as próximas estratégias e caminhos operacionais, e garantir a melhor parametrização de políticas comerciais.

O ideal é procurar por instrumentos tecnológicos baseados em bancos de dados robustos, já disponíveis para contratação no mercado, que via de regra trabalham identificando relações entre companhias, indivíduos, grupos econômicos e famílias, localizando pessoas e empresas pelo nome, razão social e até uma comparação biométrica, verificando a distribuição geográfica do portfólio de clientes e calculando outras informações que podem ser de suma importância para a decisão final sobre uma negociação.

Sistemas antifraude são grandes aliados para impedir transações indevidas

A ausência de um sistema de validação antifraude nas empresas, somada às novas práticas adotadas por cybercriminosos, favorecem a simulação de identidades e aplicação de outros tipos de golpes. Anualmente, transações irregulares que envolvem informações de pessoas mortas têm causado grandes prejuízos, que nem sempre podem ser revertidos e os valores recuperados. Considerando este cenário, é essencial que companhias dos mais variados setores fiquem alertas e comecem a se proteger contra esse tipo de fraude. “As empresas precisam focar em suas atividades-fim, seja comércio ou serviço, e deixar que a validação ocorra de maneira sistêmica, integrada e com capacidade de informação assertiva e crível”, explica a CEO da proScore, empresa que conta com um sistema antifraude personalizável, de acordo com as necessidades de cada empresa.

“Ao analisar os dados de um cliente, é muito melhor que a empresa primeiro aposte em um sistema de validação antifraude, do que diretamente ao sistema de consulta de crédito. Isso porque, a análise irá identificar qualquer irregularidade ou tentativa de fraude, ao invés de avaliar se a pessoa está habilitada para receber um crédito. Esse processo otimiza o trabalho da equipe, proporciona uma entrega de informações mais objetiva e evita que transações com dados ilícitos sejam realizadas”, conclui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *