São Paulo – SP 2/7/2021 – A devastação da floresta Amazônica já atinge um grau que compromete a reversão das mudanças climáticas.

O modelo deve somar produtividade a ganhos ambientais, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa.

A necessidade urgente de acelerar o processo de descarbonização, aliada à construção de soluções tecnológicas e políticas públicas eficientes é um grande desafio. “O crescente aporte tecnológico no campo, somado ao empenho para o desenvolvimento de uma consciência ecológica nos produtores contribuirão para a proteção ambiental”, enfatiza Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

As florestas tropicais abrigam a maior biodiversidade terrestre e fluvial do planeta. O atual ritmo de desmatamento destas florestas é responsável por aproximadamente 20% das emissões globais de gases de efeito estufa. Estes gases são assim chamados por segurarem calor na atmosfera.

“A devastação da floresta Amazônica já atinge um grau que compromete a reversão das mudanças climáticas”, alertou o pesquisador Carlos Nobre, um dos mais conceituados climatologistas brasileiros. “Estamos muito próximos de um ponto de não retorno. Em algumas áreas, a estação seca se expandiu nos últimos 50 anos, de quatro meses para quase cinco. A seca, o incêndio ou o desmatamento danificam muitas árvores, a redução das chuvas resultará em menos vegetação e assim por diante, em um ciclo de redução. Eventualmente, isso pode transformar grandes regiões da Amazônia em um ecossistema mais parecido com uma savana (embora com muito menos biodiversidade)”, explicou o climatologista.

Paulo Artaxo, professor e pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) afirma que chegou o momento em que decisões concretas precisam ser tomadas para que o clima no mundo seja estabilizado. Ele chamou a atenção para o fato de o Canadá ter registrado recentemente temperatura de 48º C e a Califórnia, 52º C, além do registro da maior cheia da história do Amazonas, o que demonstra o desequilíbrio do clima.

“O FedEx Cares, programa de engajamento global de comunidades da FedEx Corporation, anunciou que 12 organizações sem fins lucrativos de seis regiões do planeta receberão, cada uma, US$ 50 mil como forma de reconhecimento por seu trabalho no avanço de soluções sustentáveis para melhorar o meio ambiente”, relata Vininha F. Carvalho.

No Brasil, a SOS Mata Atlântica foi escolhida para receber a premiação como uma das vencedoras do programa Priority Earth Global Grant. A organização atua na promoção de políticas públicas para a conservação da floresta Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com os setores público e privado, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade.

“Nosso planeta precisa de novas soluções, inovação e tecnologia para construir um futuro sustentável”, afirmou Mitch Jackson, CSO da FedEx Corporation. “Este programa de subsídio global é uma extensão do nosso compromisso contínuo de investir em ONGs que façam o mundo se mover de forma mais sustentável. Cada uma delas está impulsionando uma mudança real ao desenvolverem soluções sustentáveis que irão beneficiar o meio ambiente e o nosso planeta, o endereço que todos nós compartilhamos”.

De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), ser sustentável se refere a atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades. “Conseguir implantar programas que sejam capazes de propiciar um equilíbrio os pilares da sustentabilidade, o ambiental, o social e econômico é ser capaz de desenvolver soluções que atendam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, também conhecidos como ODS (Agenda 2030 da ONU)”, finaliza Vininha F. Carvalho.

Website: https://www.revistaecotour.news

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