São Paulo – SP 14/5/2021 – O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking de países que mais desperdiçam alimentos no dia a dia

A ideia é que a conscientização contribua para incentivar as boas práticas de manejo da terra.

Colocar a sustentabilidade e a ciência em destaque orienta o Projeto Biomas. Ele começa pela identificação do limite de uso possível dos recursos naturais existentes nos territórios avaliados. “Somente a partir daí é que as diversas áreas do conhecimento envolvidas passam a sinalizar soluções para aumentar a produção de alimentos de forma rigorosamente sustentável”, relata Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News & Negócios (www.revistaecotour.news).

Em 2020, as vendas de produtos orgânicos e naturais, que incluem de produtos sem glúten ou com menor teor de sódio a orgânicos certificados atingiram R$ 100 bilhões no Brasil, segundo a Euromonitor Internacional. Foi a maior cifra para essa categoria de alimentos desde 2006, quando esse segmento começou a ser monitorado pela consultoria. Em relação a 2019, o avanço foi de 3,5%.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), informou que 1,3 bilhão de toneladas de comida se perde ou é desperdiçada por ano no mundo. Esse número corresponde a cerca de 1/3 de todo alimento produzido para consumo humano. “O Brasil ocupa a 10ª posição no ranking de países que mais desperdiçam alimentos no dia a dia”, salienta Vininha F. Carvalho.

Dobrar a produção de alimentos sem desmatar, transformar a Amazônia no maior celeiro global de produtos naturais, mantendo a floresta em pé, diminuir consideravelmente a aplicação de agroquímicos na produção de alimentos, reduzir a desigualdade, ampliar a geração de renda e empregos para os povos tropicais, abastecer o mundo com alimentos mais saudáveis, produzidos de forma mais sustentável e combater ao mesmo tempo o aquecimento global, esses são alguns dos objetivos colocados pelos pesquisadores que participaram do lançamento do Projeto Biomas Tropicais.

Segundo a presidente da ONG Banco de Alimentos, Luciana Chinaglia, atualmente a situação da população mais vulnerável piorou muito. Antes da pandemia havia 57 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar no país. Fundação Getulio Vargas (FGV) revelou que, nos últimos seis meses, a pobreza praticamente triplicou no Brasil. São 9,5 milhões de pessoas que já passavam fome em agosto de 2020 e, no mês passado, mais de 27 milhões.

“Temos como base para a estratégia de ESG da companhia os pilares de educação, igualdade de gênero, empregabilidade, redução das desigualdades e mudanças climáticas, com base na Agenda 2030 da ONU. Porém, neste momento, entendemos que a fome é uma causa urgente no país. É preciso sempre olhar para quem precisa e ajudar”, afirma Carlos Padilha, diretor de Sustentabilidade da Americanas.

“Cuidar do meio ambiente é dever de todos. As boas práticas de manejo da terra são fundamentais para garantir qualidade aos alimentos que chegam à mesa da população. Afinal, ele é a base para a produção alimentícia, e é também imprescindível para o desenvolvimento sustentável, sacia a fome e gera renda”, conclui Vininha F. Carvalho.

Website: http://www.revistaecotour.news

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