São Paulo, SP 9/2/2021 –

Com as restrições impostas pela disseminação do Coronavírus, hábitos de consumo se alteram e brasileiros passam a utilizar ainda mais serviços financeiros digitais

Os atuais desenvolvimentos tecnológicos e regulatórios mantêm o setor financeiro em um estado de mudança quase constante. Não é novidade que a pandemia de Covid-19 restringiu a circulação das pessoas, a fim de conter a disseminação do Coronavírus, então a conduta e os hábitos de consumo das pessoas sofreram mudanças inimagináveis.

Uma das reações mais surpreendentes é que a busca por serviços financeiros digitais pela classe baixa no Brasil aumentou em 122%. Por sua vez, um dos costumes que ganhou força durante a pandemia foi o uso de serviços bancários digitais. Um levantamento realizado pela FIS e IPSOS constatou que 50% dos entrevistados utilizam o aplicativo ou banco digital para realizar transações que normalmente são realizadas em agências físicas.

A pandemia de Covid-19 acelerou o uso de serviços bancários digitais.
Uma pesquisa conjunta da FIS e da IPSOS mostrou que 50% dos entrevistados usavam aplicativos ou bancos digitais para realizar transações que normalmente são realizadas em agentes físicos.

Outros 40% disseram usar caixas eletrônicos para evitar ir ao banco. Segundo pesquisas, esse comportamento varia de acordo com a faixa etária. Entre os millennials (24-28 anos), essa proporção cai para 33%. Entre os baby boomers (55 a 73 anos), essa razão o sobe para 52%, por outro lado, a proporção da geração do milênio (55%) que usa aplicativos ou bancos digitais é ligeiramente maior do que a dos baby boomers (50%).

Segundo reportagem da 6 Minutos, devido à pandemia que isola as pessoas em casa, muitos clientes evitam ir aos agentes para evitar aglomerações. Aqueles que assumiram o risco se depararam bancos lotados devido ao horário comercial reduzido e ao pessoal de serviço diminuído.

O que isto quer dizer?

O uso de serviços bancários digitais está crescendo em todas as faixas etárias, incluindo os idosos.
É normal que os jovens estejam mais abertos à inovação tecnológica, mas este tipo de experimentação não se limita a eles. Como a pandemia isolou as pessoas em casa, muitos clientes evitam a frequência de agentes para evitar multidões. Os que correram riscos encontraram os bancos superlotados devido à redução da jornada de trabalho e de funcionários.

Este trabalho confirma a tendência de digitalização, que já está latente e acelerada pela Covid-19. “Percebemos que o uso do celular está crescendo”, revelou o chefe de programas e produtos da FIS Marcelo Goés à publicação. Goés acredita que muitos serviços que operam por meio de canais físicos migraram para a mídia digital durante a pandemia. A Covid-19 acelerou esta etapa. Conforme o uso de tecnologias digitais cresceu, aumentaram também as expectativas da experiência do usuário. “Um exemplo é multifacetado: se ele já começou a lidar com um problema pelo telefone e vai à agência, por exemplo, espera não ter que explicar tudo de novo”.

Por sua vez, Goés acredita que, na pandemia, muitos serviços prestados por meio de canais físicos migraram para a mídia digital. “Covid apressou o passo. À medida que o uso da tecnologia digital tem se acelerado, também aumentam as expectativas do usuário. O multicanal é um exemplo: por exemplo, se você começou a lidar com problemas pelo telefone e foi a um agente, espera não explicar tudo”.

Ainda de acordo com esta pesquisa, os baby boomers e a geração X valem menos do que pagar juros zero ou taxas anuais. Os jovens consumidores apreciam taxas de juros baixas ou zero e incentivos como cashback.

Em relação ao que os portadores de cartão desejam de suas instalações, a pesquisa mostra que os clientes precisam de maneiras de aumentar seu fluxo de caixa pessoal aumentando as linhas de crédito ou métodos de pagamento mais flexíveis. Essa demanda é maior entre os mais jovens e mais vulneráveis às flutuações de renda.

Sem tocar na máquina de cartão de crédito, pagamentos semelhantes também se tornaram populares, especialmente entre um público mais jovem. Entre os millennials, cerca de 38% pagam, enquanto a proporção de roupas de bebê cai para 16%. De acordo com essa análise, os Baby Boomers e a Geração X valem menos do que nenhum interesse ou nenhuma taxa anual.

Os consumidores mais jovens valorizam taxas de juros baixas ou nenhuma e incentivos como dinheiro de volta. A pesquisa também mostra que os clientes precisam de meios para aumentar o fluxo de caixa pessoal, aumentar as linhas de crédito ou fornecer maior flexibilidade de pagamento.

Entre os mais jovens e mais vulneráveis às oscilações de renda, essa demanda é maior. Quando questionados sobre o que estão fazendo, as respostas foram:
• Usando aplicativos de delivery: 39%
• Assinando serviços de streaming: 31%
• Solicitações online para retirada no local ou drive-thru: 28%
Compra no supermercado por aplicativos de delivery: 27%
• Solicitações por telefone para retirada no local ou drive-thru: 26%
• Experimentando uma marca nova que comumente não compraria: 23%
• Adquirindo de um comerciante local: 23%

Website: https://velupe.com.br/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *