Sâo Paulo, SP 28/6/2021 – O transplante capilar continua sendo um procedimento cirúrgico, portanto, a relação médico-paciente é primordial antes, durante e após a operação

Médico responsável pelo Instituto Capilar Brasil, em São Paulo, disserta sobre as dificuldades que o transplante capilar realizado na Turquia acarreta no pós-operatório

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de calvície afetam homens e mulheres com idade entre 20 e 25 anos. As pesquisas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) mostram que 30% dos homens na faixa etária dos 30 anos manifestam queda intensa de cabelo. À medida que vão envelhecendo, o número aumenta, como pode-se observar a partir dos elementos que expõem que cerca de 50% dos homens de 50 anos são afetados pela alopecia. 

Entre as mulheres, a rarefação dos fios capilares e o recuo da testa atingem um número inferior, mas provocam o mesmo dano que acomete os homens: a diminuição da autoestima. 

Por oferecer um procedimento barato, a Turquia passou a atrair anualmente mais de 65 mil estrangeiros à procura do transplante capilar, segundo o jornal El País, e dentre eles se encontram muitos brasileiros. 

No Brasil, o transplante capilar foi polarizado por muito tempo, uma vez que o país era referência na realização de implantes com a utilização da técnica FUT (Transplante de Unidade Folicular, em português). Porém, o Dr. Marcos Kawasaki, dermatologista com especialização em transplante capilar e médico responsável pelo Instituto Capilar Brasil (ICBr), relata que “o transplante capilar realizado com a técnica FUT apresentava algumas problemáticas, principalmente no que se diz respeito a estética pois, além da cicatriz, os fios de cabelo não obtinham um aspecto natural”. 

Com o passar do tempo, a Turquia e a Argentina surgiram como novas referências do transplante capilar com a técnica FUE (Extração de Unidade Folicular, em português), que é mais moderna e tem resultados melhores, além de ser a técnica de predileção de trabalho. 

Contudo, o fato da Turquia oferecer médicos conceituados com um atendimento mais barato do que se encontra no Brasil não é o suficiente. O Dr. Marcos Kawasaki, médico responsável pelo ICBr, afirma que “o transplante capilar continua sendo um procedimento cirúrgico, portanto, a relação médico-paciente é primordial antes, durante e após a operação”. Isto significa que apenas a deslocação para efetuar o transplante capilar pode ser perigosa, uma vez que se faz necessário a aplicação da anamnese e o acompanhamento pré e pós-operatório. 

Além disso, há questões que envolvem o fato de ser um país que não fala português-brasileiro, o que faz com que o paciente fique dependente, na maioria das vezes, de um tradutor. Também é preciso observar que, embora o transplante capilar seja um procedimento simples, as complicações podem acontecer, e é indispensável ter contato com o profissional responsável para ter assistência. 

No que concerne a precificação, o transplante capilar no Brasil pode ser mais barato do que na Turquia. De acordo com o jornal El País, o procedimento estético na Turquia custa cerca de 3 mil euros (mais de 18 mil reais), além de passagem aérea e estadia, passando de 23 mil reais no total. No Brasil, existem clínicas, como o ICBr, que efetuam o transplante capilar por um valor dentro do intervalo de 12 a 20 mil reais.

Com o avanço da tecnologia e a popularização deste procedimento, tornou-se mais acessível financeiramente, permitindo às pessoas escolherem entre realizar o transplante capilar no Brasil ou no exterior.

Website: https://icbr.med.br

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