Praias deslumbrantes, belezas naturais inigualáveis, trilhas inesquecíveis, passeios imperdíveis, e hospedagens que acalentam a alma. É assim que muitos visitantes e empresários da região descrevem a sensação de estar no Arquipélago de Fernando de Noronha. O conglomerado de 21 ilhas fica oceano Atlântico Sul a 545 km de Recife, capital do Estado de Pernambuco, o qual detêm sua administração. Com 17 km² de extensão, sua ilha principal, Fernando de Noronha, é cercada por 16 praias, e reúne toda a infraestrutura que permite a sobrevivência humana e prática do turismo no arquipélago.

Quando falamos em economia local encontramos alguns vieses — agropecuária e pesca no setor primário; comércio, prestação de serviços, e turismo, no setor terciário. As facetas econômicas presentem no Arquipélago de Fernando de Noronha são variadas, mas é o turismo o principal propulsor da economia local.

“A ilha gira em torno do turismo. Na pandemia passamos vários meses fechados e foi um verdadeiro caos. Se não houver, não existe vida humana em Noronha. É o turismo que nos garante sobrevivência na ilha. A maior parte dos postos de trabalho é ligada às atividades turísticas. São recepcionistas, camareiras, chefs de cozinha, garçons, guias, motoristas. A maior parte das vagas sempre são encontradas nas pousadas, agências de passeios e restaurantes”, comenta, Hayrton Atalaia, presidente do Conselho de Turismo do Arquipélago de Fernando de Noronha.

Ainda segundo Hayrton, diferente do que se pensa, Noronha ultimamente não tem sido de muitos estrangeiros.

“Sempre recebemos um apanhado geral da quantidade de visitantes da ilha. Esse documento é enviado de forma anual pela administração geral do arquipélago. E tivemos uma surpresa, em um ano atípico, como 2021 que foi marcado por restrições em prevenção contra a Covid-19, a ilha bateu seu recorde de visitantes. Foram mais de 114 mil turistas durante todo ano. Deste número, 99,39% são brasileiros, e apenas 0,61% são estrangeiros. Sabemos que muitas fronteiras estavam fechadas, mas são números que nos impressiona. Batemos nosso recorde de turistas e o público em sua maior parte foram os brasileiros, é nosso povo”, pontua.

Sejam brasileiros ou estrangeiros, Noronha recebe turistas todos os meses do ano, mas é entre setembro e outubro que o arquipélago atinge seu pico de visitação.

Segundo Adriana Flor, presidente da Associação de Pousadas de Fernando de Noronha (APFN), a expectativa para o segundo semestre de 2022 é a melhor possível. “A ilha não dorme. São muitas atrações para se viver enquanto estiver por aqui. Seja por terra ou mar, cada pedacinho da ilha é inesquecível. Temos visitantes por Noronha o ano todo. Sempre estamos com os números de ocupação das pousadas entre 50% e 60%, mas entre os meses de setembro e outubro a procura fica acirrada. Sempre conseguimos chegar a quase 80% de lotação total neste período”, conclui.

Para aquecer ainda mais a economia local, no segundo semestre deste ano acontece a 33.ª Regata Internacional Recife/Fernando de Noronha. O evento possui o status de ser ‘a maior regata oceânica da América Latina’, e tem data prevista para iniciar no dia 24 de setembro de 2022.

Maria Cecília Peixoto, diretora da APFN, comenta que a Refeno dá um gás a mais na economia local de Noronha e que todos estão ansiosos para a edição deste ano. “Sem dúvida a Refeno é um dos mais importantes eventos para o arquipélago. Movimenta desde guias locais, às pousadas e restaurantes. O público é muito em linha com o que o arquipélago proporciona, veem com objetivo de apreciar a natureza e a ilha da melhor forma possível. Estamos todos ansiosos pela edição de 2022”, finaliza.

Aos que desejarem mais informações sobre a ilha, passeios, pacotes, passagens aéreas e disponibilidade de pousadas, basta acessar e acompanhar todas as informações no site da APFN ou nas redes sociais (@apfnoronha).