Segundo pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR) em parceria com a consultoria Galunion e com o Instituto Foodservice Brasil (IFB), na média, o serviço de delivery corresponde a 39% do total do faturamento de restaurantes, bares, cafés e lanchonetes. Antes da pandemia, esse percentual era de 24%.

O serviço foi ganhando forças em vários segmentos, inclusive no de bebidas. De acordo com levantamento da Synapcom, especializada em e-commerce, de março a outubro de 2020, o segmento de bebidas alcoólicas no e-commerce teve um crescimento de 960% em volume de vendas.

Conforme aponta Diógenes Silva, CEO do Jão Delivery de Bebidas, o delivery tanto de comidas quanto de bebidas tem facilitado a vida do consumidor. “Atualmente existem aplicativos dedicados ao segmento de bebidas, trazendo mais opções ao usuário”, complementa.

O empresário comenta ainda que a pandemia da Covid-19 modificou a rotina da população, fazendo com que as atividades passassem a aderir à modalidade remota, popularizando o delivery. “Com o crescimento acentuado da utilização de plataformas de delivery, os estabelecimentos passaram a dedicar parte de seu orçamento para investir nesses serviços de entregas, pois consideraram que o retorno previsto era compensador”.

Há muitas opções de aplicativos delivery no mercado hoje, devido a grande utilização do serviço. “Dentre os diversos exemplos de deliverys, estão aqueles que reúnem em uma só plataforma os principais estabelecimentos, não só bebidas ou comidas, mas a opção de mercado, farmácia também passaram a integrar as plataformas”, comenta Silva.

A expansão do setor de delivery como um todo observada por Silva também é representada na projeção que a pesquisa Summit Mobilidade 2022 fez para o ano passado, de movimentação de US$ 6,3 trilhões de dólares até o final de 2021 pelas empresas de aplicativos de celular oferecendo plataformas de delivery no mundo todo. Na América Latina, o Brasil é responsável por quase metade desse mercado.