O sucesso de um negócio, muitas vezes, vai além da questão comercial e do relacionamento com parceiros e consumidores. Seja microempresas ou grandes empreendimentos, é necessário “demarcar o território”, deixando claro o que diferencia uma marca da outra, o que faz com que os clientes optem pelo produto ou serviço e o que garante sua “exclusividade” no mercado. 

Planejar estrategicamente um negócio, neste sentido, é mais do que organizar o caixa, definir metas e prospectar clientes. Atualmente, já existe, inclusive, um ramo do marketing que trata exclusivamente disso: com o marketing estratégico, uma empresa pode, de forma assertiva, se posicionar perante o mercado em que atua.

Para Paulo Guilherme Leal, especialista em Marketing Estratégico e Empreendedorismo, muitos empresários têm dificuldade de apresentar o diferencial de seus negócios. “Às vezes, eles até sabem, mas somente em suas cabeças, e não conseguem transmitir isso para seus colaboradores e clientes”, afirma. 

De nada vale, de acordo com o profissional, focar no aspecto tático se a questão estratégica fica em segundo plano. “Vejo muitos empreendedores contratando agências para fazerem campanhas. Mas elas criam apenas o tático e não o estratégico. Gasta-se, assim, mais dinheiro e no final das contas, [quando algo dá errado] a culpa é sempre da agência”, pontua.

Leal afirma que, quando os produtos vendidos são commodities ou quando os serviços oferecidos não diferem muito dos ofertados pela concorrência, “a diferença entre a empresa A ou B é a forma como ela se coloca no mercado”. Dessa maneira, um planejamento estratégico se mostra assertivo quando é pensado desde a criação da marca (“que já deve transmitir ao consumidor uma idéia do produto”, chegando até o slogan (“que precisa trazer uma mensagem clara sobre como você se diferencia da concorrência”).

Outros aspectos importantes relacionados ao planejamento estratégico, de acordo com Leal, são a pesquisa de mercado, quando deve haver um conhecimento profundo dos concorrentes diretos e indiretos; a análise do mercado, com suas oportunidades e ameaças; e o atendimento ao cliente.

“Isso pode parecer simples, mas tem muita gente que não consegue nem enxergar quem são seus concorrentes diretos, muito menos os indiretos”, afirma. “Além disso, a falta de conhecimento sobre o próprio negócio faz com que o profissional, muitas vezes, fique batendo cabeça, simplesmente copiando o líder de mercado ao invés de tentar se diferenciar dele, achar um nicho, focar em pontos que o líder deixa a desejar, tentar entender qual a dor do cliente e atacar com uma solução”.

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