São Paulo, SP 6/11/2020 – “Com essa evolução, a Confiance Invest será capaz de prestar um serviço mais completo para as startups.”

Com autorização da CVM, empresa prestará serviço mais completo às startups, podendo realizar ofertas públicas, por meio de mini IPO digitais.

A empresa de estruturação de negócios Confiance Invest acaba de receber autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para atuar como plataforma de equity crowdfunding (investimento participativo digital). Isso representa não apenas uma linha nova de negócios para a própria Confiance Invest, mas principalmente valor agregado para os clientes que assessora.

“Com essa evolução, a Confiance Invest será capaz de prestar um serviço mais completo para as startups, não somente na parte de estruturação de negócios e captações privadas, mas também em ofertas públicas por meio do equity crowdfunding”, afirma Gustavo Poppe, fundador e CEO da Confiance Invest.

Trata-se de uma modalidade que vem ganhando espaço no país e que apresenta uma série de benefícios tanto para as startups quanto para os investidores. Para comparar, em 2017, foram 22 ofertas, que captaram cerca de R$ 13 milhões. Apenas dois anos depois, esses números subiram para 60 ofertas, que atraíram R$ 59 milhões.

Funciona como uma espécie de mini IPO (oferta pública inicial de ações), em que as startups que estão em busca de recursos abrem a captação em uma plataforma autorizada e os interessados podem fazer o investimento em troca de uma participação futura na empresa. Algumas das diferenças em relação ao IPO são que a empresa continua tendo capital fechado, os valores envolvidos são mais baixos e a liquidez é restrita. É um investimento alternativo que traz mais risco e potencialmente mais retorno.

Segundo a Abstartups (associação do setor), o Brasil tem cerca de 14 mil startups espalhadas por quase 700 cidades. Para que elas consigam se desenvolver e até mesmo sobreviver em um ambiente de negócios altamente competitivo, são vários fatores qualitativos importantes, como o time, o mercado, a tecnologia e um modelo de negócio muito bem-estruturado.

As novas plataformas de captação conseguem prover uma fonte de combustível suficiente para atrair de forma democrática investidores que poderão financiar o crescimento. Isso permite que as startups atinjam porte suficiente para captações Série A em diante, e tenham recursos financeiros que darão o fôlego necessário para que consolidem suas operações e ganhem posições relevantes no mercado.

Elas permitem, portanto, preencher uma lacuna que havia nesse mercado. Isso porque as associações de investidores-anjos costumam entrar nos estágios mais iniciais das startups. No entanto, entre esse estágio e uma captação série A, existia um gap em que era mais difícil conseguir os recursos necessários para que a empresa pudesse continuar seu desenvolvimento.

O equity crowdfunding é uma opção que se encaixa bem para esse momento. Trata-se de uma modalidade regulamentada por meio da Instrução CVM 588, de 2017 e que traz diversos benefícios tanto para a empresa quanto para os investidores. Entre eles estão a transparência e o tratamento isonômico dos investidores, independentemente do porte. Além disso, a nova versão da instrução, que deverá entrar em vigor no início de 2021, deverá tornar obrigatórias a organização e a escrituração do cap table (tabela de capitalização, na qual estão discriminados os investidores e quotistas da empresa), o que trará mais segurança para os investidores e evitar eventuais possíveis fraudes.

As regras atuais estabelecidas pela CVM permitem que empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões façam o equity crowdfunding e cada rodada pode captar até R$ 5 milhões, pelo período de um ano. “Para as startups, isso torna a captação de recursos mais fácil, por dois motivos: elas não precisam fazer inúmeras reuniões com cada investidor potencial e possibilita ter uma base diversificada de investidores”, explica Poppe.

Da mesma forma, também é vantajoso para quem faz o investimento. Em algumas ofertas, a aplicação mínima parte de R$ 1.000. Isso ajuda a reduzir o risco do investidor, pois permite, inclusive, que ele invista em diferentes empresas, e forme uma carteira diversificada.

“Estamos num ambiente macroeconômico com taxas de juros extremamente baixas, o que leva os investidores a procurarem diversificar suas posições. Com a democratização do acesso, investidores de classe média poderão diversificar seus investimentos e usufruir das mesmas condições e oportunidades que somente investidores institucionais-anjos e indivíduos de alto poder aquisitivo tinham no passado. Da mesma forma, amplia-se consideravelmente a disponibilidade de recursos para financiar o crescimento e a inovação de empresas de pequeno porte que poderão transformar a economia e gerar inúmeros empregos”, completa Poppe.

Website: https://confianceinvest.com.br/

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