Com a proximidade das férias de julho, muitas pessoas planejam viajar para outros países. Em um recente levantamento feito pela agência virtual de turismo, ViajaNet, 60% dos destinos adquiridos pelos brasileiros são internacionais, entre eles Chile, Lisboa, Paris e Nova Iorque. Mas um ponto importante nesse cenário é a utilização do câmbio com a estratégia mais aderente no momento da viagem.

Segundo a diretora superintendente da Unicred Central Multirregional, Carolina Ramos, o primeiro passo é definir o quanto o viajante está disposto a gastar, para não ter surpresas, e acompanhar o câmbio seguindo alguns critérios. “Realizar a transação cambial somente quando o valor da moeda estiver o mais baixo possível parece uma boa estratégia, mas nem sempre será vantajoso. Caso tenha uma data determinada para executar o câmbio, existe a probabilidade de ter que fazer um investimento único com a cotação do dia e ficar descapitalizado. Nesse caso, o ideal é comprar a moeda aos poucos, desde o momento em que a viagem for definida”, assegura.

Outro ponto é conhecer as moedas fortes e fracas. “Ao decidir o destino é fundamental pesquisar sobre a situação da economia local, pois alguns países têm moedas não estáveis, o que requer atenção na hora de planejar o quanto levar em espécie”, elucida. Para controlar melhor os gastos, o viajante pode recorrer, também, ao cartão pré-pago, onde escolhe a moeda e coloca um determinado valor no cartão. “Nesse caso, o carregamento é feito com a cotação do dia e com proteção contra a variação de câmbio”, registra.

Outra possibilidade é a utilização do cartão de crédito no exterior. O uso consciente desta opção pode trazer várias vantagens e benefícios, como por exemplo, conseguir uma tarifa mais atraente do dólar do que a aplicada na compra em espécie. Como o Banco Central do Brasil estabelece regras para a compra e venda de moedas, é importante recorrer a uma instituição especializada.