No ano passado, mais de 75 mil trabalhadores receberam diagnóstico de depressão e foram afastados de suas atividades. O dado é da Previdência Social, que revelou, ainda, que 37,8% das licenças médicas por transtorno mental no Brasil têm relação com quadros depressivos. São números que impactam os resultados dos negócios, mas que, acima de tudo, mostram a necessidade de colocar o bem-estar dos colaboradores como pauta prioritária nas estratégias de Recursos Humanos. É o que a ABRH-PR busca fomentar a partir do evento “Felicidade e bem-estar nas organizações”, que acontecerá no dia 24/06 (sexta-feira), às 07h30, na ESIC Business & Marketing School. “Vamos falar sobre a ciência da felicidade e o desdobramento dos estudos na área dentro das organizações. Esse tema nunca foi tão importante quanto agora”, conta Gustavo Arns, idealizador do Congresso Internacional da Felicidade e moderador do evento.

Para compreender como a ciência da felicidade se relaciona com o trabalho e compartilhar estratégias positivas, o evento da ABRH-PR traz profissionais de diferentes negócios: Guilherme Kraus, fundador da Hümans At Work e autor do livro “Toda segunda é um pequeno réveillon”; Mariana Holanda, palestrante, consultora e primeira Diretora de Saúde Mental do mercado; Viviane Lunelli, diretora da Lunelli, e Marcelo Cardoso, fundador da Chie e presidente do Instituto Integral Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a felicidade como “um acelerador do desenvolvimento humano e social, importante para que pessoas, empresas, escolas e cidades encontrem um modelo digno para existir”. Inspirados nesse conceito, pesquisadores do mundo todo têm buscado compreender a relação entre felicidade e trabalho, mensurando, inclusive, o retorno financeiro às empresas – a própria OMS descobriu que, para cada dólar investido em tratamento para transtornos mentais comuns, o retorno em melhoria da saúde e da produtividade é de cinco dólares.

Ciência da felicidade no trabalho

“É importante dizer que o tema da felicidade é uma ciência com mais de duas décadas de estudo, composta pela psicologia positiva, pela neurociência e pela ciência das emoções. Os estudos consideram tanto o âmbito individual quanto o coletivo – e é aí que pensamos também na felicidade das organizações”, diz Gustavo Arns. A pandemia levou muitas empresas a ampliarem o olhar sobre o tema – com o trabalho remoto e o isolamento social, 39% dos trabalhadores passaram a se sentir mais solitários e 62% mais estressados, segundo uma pesquisa do LinkedIn. Também foi nesse período que a OMS decidiu incluir o burnout na lista de doenças ocupacionais. Desde janeiro deste ano, o transtorno é considerado um problema de saúde de acordo com os critérios da Organização. “Com o aumento dos índices de ansiedade, burnout, crises de pânico, quando pensamos em felicidade no trabalho, precisamos ter em mente o seguinte: existem resultados positivos financeiros? Sim. Mas é importante que eles estejam associados ao cuidado real com as pessoas”, completa Gustavo.

“É um evento para todos, empresários, CEOS, donos de grandes e pequenas empresas, empreendedores. O RH tem um lugar muito especial neste trabalho, assim como os times de cultura e os comitês de diversidade. É um convite amplo para conhecer mais sobre o tema”, finaliza Gustavo Arns.

Serviço – “Felicidade e bem-estar nas organizações”

Data: 24/06 (sexta-feira)

Horário: 07h30

Participantes: Gustavo Arns (idealizador do Congresso Internacional da Felicidade e moderador do evento), Guilherme Kraus (fundador da Hümans At Work e autor do livro “Toda segunda é um pequeno réveillon”), Viviane Lunelli (diretora da Lunelli), Marcelo Cardoso (fundador da Chie e presidente do Instituto Integral Brasil) e Mariana Holanda (palestrante, consultora e primeira Diretora de Saúde Mental do mercado).

Local: ESIC Business & Marketing School