No quesito edge computing, a confiabilidade dos sistemas e a cibersegurança são as prioridades de investimento para 44% e 50%, respectivamente, das empresas globais. Isso porque, 32% das empresas globais já experimentaram, em algum momento, uma “falta de conectividade ou conectividade lenta” com suas implantações de edge.  Além disso, 31% já sofreram com uma “falha de energia elétrica ou oscilação de energia com duração superior a 60 segundos”.

Os dados fazem parte do relatório “Succeeding at Digital First Connected Operations” desenvolvido pela Schneider Electric, em parceria com a consultoria IDC. 

“À medida que as organizações procuram criar experiências novas ou aprimoradas para os clientes se tornarem mais eficientes, com mais segurança e maior proteção para se tornarem mais sustentáveis, elas estão se apoiando nas tecnologias digitais”, diz Chris Hanley, vice-presidente sênior de Operações Comerciais e Canais Globais, Estratégia Comercial de Edge da Schneider Electric.

O executivo explica que edge computing é um dos principais facilitadores para uma estratégia digital-first, ou seja, que usa o ambiente digital como base para os negócios. Segundo ele, os casos de uso mais comuns de infraestrutura de edge incluem sistemas de segurança cibernética para monitorar a rede operacional localmente e, ainda, armazenar e processar dados operacionais para trazê-los à nuvem.

Habilidades e confiabilidade

O relatório sinaliza, ainda, que a força de trabalho precisa ter as habilidades certas para executar ações em todas as configurações de tecnologia e ser capaz de construir um alinhamento interno para impulsionar a mudança. Esse foco exigirá que as empresas se envolvam com novos parceiros do ecossistema dentro e fora de sua organização.

À medida que mais recursos de operações locais são suportados diretamente de forma remota por meio da edge conectada, a confiabilidade se torna uma preocupação crítica. “Recursos de edge resilientes são a base para migrar para operações conectadas e digitais em primeiro lugar”, diz Jennifer Cooke, diretora de Pesquisa e Estratégias de Edge do IDC.

“As organizações se tornarão vulneráveis quando sua tecnologia falhar. Para implantações de borda à prova do futuro, os líderes devem desenvolver uma estratégia que englobe as preocupações, como segurança cibernética e problemas de conectividade, e garanta o acesso às habilidades necessárias para manter infraestruturas de borda resilientes”, completa.

Gerenciamento e suporte no avanço de ‘edge computing’

Conforme o relatório, o gerenciamento contínuo da infraestrutura de borda em escala desafiará todas as organizações. Por isso, um dos fatores considerados essenciais no avanço dessa tecnologia é garantir que os recursos estejam equipados para dar suporte ao monitoramento remoto contínuo e à operação autônoma.

Além disso, o relatório aponta que parceiros confiáveis ​​podem fornecer as habilidades necessárias para todos os processos em edge.

Outro ponto importante é ter na cadeia de apoio, empresas que tenham compromissos sustentáveis: 82% das companhias globais citaram o comprometimento com a sustentabilidade como critério de seleção para fornecedores.