Na última semana, os governos de São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais foram os primeiros a anunciar a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre gasolina. A medida tomada pelos governadores ocorreu em resposta ao projeto sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, que limita o imposto sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo para conter a alta dos preços. 

Resultado disso, o valor do litro da gasolina caiu para até R$ 6,49 em postos de Piracicaba (SP), enquanto o etanol chegou a R$ 4,19, conforme levantamento do G1 realizado entre domingo (26/06) e sábado (2/07), com base em dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Segundo o balanço do portal, o valor médio da gasolina encontrado nos 19 estabelecimentos pesquisados foi de R$ 6,75 – uma baixa de R$ 0,16 em comparação à semana anterior. O preço do etanol, por sua vez, caiu R$ 0,13, sendo vendido, em média, por R$ 4,43.

Além do ICMS, outros três tributos pesam sobre a gasolina: Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), PIS/Pasep (Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Juntos, os impostos representam cerca de 37% do preço final da gasolina. Além disso, contribuem para a alta o custo do etanol presente na mistura e o percentual correspondente à distribuição e revenda do combustível. 

A partir da determinação federal, os combustíveis passam a ser considerados itens indispensáveis e os estados ficam impedidos de cobrar além da alíquota geral do tributo, entre 17% e 18%, conforme publicado pela InfoMoney. 

Gestão de frotas leves também pode impactar em economia com combustível

Na visão de Ricardo Imperatriz, CEO da Golfleet Tecnologia, para além das medidas empreendidas pelo governo, o uso de tecnologias que atuam na gestão de frotas leves pode contribuir para empresas que buscam economizar nos gastos com combustível. Tal situação ocorre pelo fato de que o gerenciamento mais assertivo da logística de transportes de uma empresa pode impactar diretamente na quilometragem rodada de veículos, redundando, consequentemente, em menores gastos com combustível.

“Com o uso de tecnologias como rastreamento e telemetria é possível ter dados reais da frota para a tomada de decisão mais assertiva, pois o gestor passa a ter visibilidade de dados verdadeiros da sua frota, como quilometragem rodada fora e dentro do horário comercial”, diz ele.

“A rodagem fora do horário comercial costuma representar um custo de, em média, 30% a mais com combustível. Ou seja, só na redução de km rodado fora do horário de trabalho já há um potencial de 30% de economia”, complementa Imperatriz.

Para o empresário, outro ponto fundamental é a mudança de comportamento do condutor: quando se tem um melhor perfil de dirigibilidade, se economiza com combustível, manutenção corretiva, multas, sinistros e há menor depreciação do veículo, que impacta no momento da desmobilização da frota.

“E, ainda, se houver a integração dos dados de rastreamento e telemetria com os de abastecimentos, é possível ter indicadores de gasto em dinheiro por: média do custo R$/Km, total de gastos em R$, média do preço por litro, consumo por trecho e consumo total em litros”, acrescenta.

O CEO da Golfleet Tecnologia também explica que, com um relatório de exceções de abastecimento, o gestor pode conferir: veículos acima da média de consumo, abaixo da média de consumo, localização divergente, sem posição e postos sem localização. “Isso facilita o dia a dia do gestor para que ele possa atuar naquilo que está divergente, identificando até possíveis fraudes de abastecimento, ou seja, mais economia para a frota”, conclui Imperatriz.

Para mais informações, basta acessar: https://golfleet.com.br/gestao-de-combustivel-da-frota/