Se antes da pandemia os casos de afastamentos por doenças mentais já eram altos, agora se tornaram ainda mais acentuados. Segundo recente pesquisa realizada pela Vittude, plataforma que trata de terapia online, em conjunto com a Opinion Box, 72% dos brasileiros preferem e optam por trabalhar em uma empresa que se preocupa com a saúde mental dos funcionários. Os dados foram feitos a partir de 2 mil pessoas entrevistadas pelo Brasil.

O levantamento revelou que 61% dos entrevistados concordam que o estresse do trabalho já prejudicou a sua saúde mental. Outros 70% afirmam que as empresas não sabem lidar corretamente com a questão. 

Para reter talentos e proporcionar um ambiente mais agradável e, principalmente, saudável, empresas como a Flormel seguem investindo na qualidade de vida dos seus colaboradores ao propor atividades para a quebra de rotina. “É por isso que trimestralmente proporcionamos uma atividade conhecida como roda de dança circular onde não existe hierarquia, e as atitudes de competição são substituídas por ações cooperativas na qual os participantes podem ajudar a superar os erros uns dos outros, manifestando o melhor de si”, explica Alexandra Casoni, CEO da Flormel.  

O objetivo segundo a executiva é proporcionar conexão. “A roda de dança circular acalma e mostra a importância da integração. Quando iniciamos esse trabalho na Flormel, não tínhamos ideia do quanto os colaboradores iriam gostar e se fortalecer, enquanto equipe. Vale a pena porque gera acolhimento e novas amizades. É um tempo precioso onde conseguimos integrar todos os colaboradores de diferentes áreas”, pontua a CEO.  

A pausa no ambiente corporativo costuma ser conduzida pela fundadora da marca, Maria Marta de Freitas, onde todos participam em posição de igualdade. Cada um traz sua história, sua energia e contribuição pessoal.   

“A sinergia que se forma com a união dessas individualidades é única e foi pensada para reunir colaboradores de todas as idades e de diferentes condicionamentos, já que os passos e movimentos são simples e facilmente memorizáveis. Além disso, não é necessário ter experiência anterior em dança, já que o objetivo é somente vivenciar o momento em grupo”, explica Maria Marta de Freitas, fundadora da Flormel.  

Durante a atividade, as pessoas permanecem de mãos dadas ou, em certas ocasiões, com os braços entrelaçados. Isso é essencial para criar o sentimento de união, fortalecer a sensação de pertencimento e permitir que a energia circule pelo grupo. 

Com o sucesso da prática, a empresa também proporciona outros benefícios como trabalho híbrido em alguns dias da semana e flexibilidade no horário de trabalho. “Acredito que tudo possa ser conversado dentro da rotina de trabalho. Eu não posso ter 100% de aproveitamento se o meu colaborador estiver com um familiar do seu núcleo de origem doente, a exemplo do pai, mãe e filhos. Eu prefiro que ele entre em um acordo com o seu superior e volte com a situação resolvida”, finaliza Alexandra Casoni.