Comprar pela internet tem diversas vantagens, além da comodidade. O consumidor pode escolher, comparar os preços, analisar a forma de pagamento, receber em casa, no escritório ou onde for mais conveniente, e ainda pode devolver se não agradar. Não à toa, a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) estima que para este ano o segmento fature quase R$ 170 bilhões e tenha um aumento de 5% de novos compradores, passando de 79,8 milhões para 83,79 milhões.

Mas as compras virtuais vão além de dar um clique e receber em casa. Esse mercado também precisa inovar e se atualizar para atender, em volume e qualidade, às demandas dos consumidores. Por isso, é preciso estar atento para cinco tendências que irão deslanchar ainda mais o e-commerce neste ano:

  1. Aplicativos próprios: de acordo com a Smart Insights, mais da metade de todo o tráfego na internet é feito por mobile (celulares, tablets) e deve crescer 25% até 2025. Cada marketplace ter seu app concentra o consumo e centraliza as etapas de compra, além de criar vínculo com o consumidor e, assim, conhecer melhor os hábitos de compra do público.

 

  1. Live commerce: as lives foram amplamente difundidas durante os períodos de isolamento social, com artistas realizando apresentações de casa e mantendo a interação com os fãs. Para as vendas, não é diferente. Basta um representante da marca mostrar os produtos, suas funcionalidades e atributos, com um QR code o espectador aponta a câmera do celular e realiza a compra. Uma das vantagens é que essa prática se assemelha às vendas pessoais.

 

  1. Fulfillment: o prazo de entrega e o valor do frete muitas vezes são determinantes no processo de decisão de compra. Muitos marketplaces estão investindo em fulfillment, que são pontos estratégicos onde os produtos estão armazenados, com o estoque imediato. O recebimento e a preparação dos pedidos, a emissão de nota fiscal, a entrega e o rastreio dos produtos são feitos com agilidade. Outra opção para poupar o frete e o tempo de recebimento é comprar pelo site e retirar na loja.

 

  1. Voice commerce: assistentes virtuais como Alexa, Google e Cortana estão bastante difundidas, e até permitem que as pessoas comprem por comando de voz.

 

  1. Experiências 3D: com a realidade virtual e aumentada, os varejistas conseguem ampliar o espectro de vendas. É possível experimentar roupas virtualmente, o que pode diminuir a taxa de devolução, uma vez que os consumidores têm mais contato com os produtos.

Os últimos dois anos foram positivos para as vendas online. Para este ano, a tendência é que o segmento continue a crescer. A demanda deve seguir em alta, e com isso haverá melhorias para atendê-la. Com tantas inovações, as compras virtuais tendem a ser uma alternativa mais aceita pelos consumidores.

*Por Giuliana Flores