Mato Grosso 25/8/2021 – Com relação à safra passada, as cooperativas tiveram um ganho de 2% e os bancos públicos de 1% na participação do volume total de contratações.

Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2020/2021 destaca que os investimento superaram em 34% a programação de recursos e alcançaram R$ 76,2 bilhões.

Com o encerramento do Plano Safra 2020/2021, produtores rurais e cooperativas de crédito contrataram R$ 271,5 bilhões no crédito rural oficial, o que representa um aumento de 27% em relação ao período anterior. “Nesse montante, foram incluídas as aquisições da Cédula do Produto Rural (CPR) e operações com a agroindústria”, comenta o CEO do Grupo VMX Agropecuária, Carlos César Floriano.

De acordo com o Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2020/2021, o destaque desse plano foi para os investimentos, que superaram em 34% a programação de recursos e alcançaram R$ 76,2 bilhões.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que possui a finalidade do financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da estrutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas, visando à geração de renda e à melhora do uso da mão de obra familiar, apresentou balanço 10% superior à safra passada, totalizando R$ 14,5 bilhões.

As contratações pelos pequenos produtores superaram os recursos disponíveis nos programas do BNDES para o financiamento para aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e equipamentos para beneficiamento de café (Moderinfra/Proirriga), com um aumento de 132%, no Programa de desenvolvimento cooperativo para agregação de valor à produção agropecuária (Prodecoop) que apresentou elevação de 132% e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), com o acréscimo de 72%, apresentaram as maiores variações das aplicações.

As aplicações no custeio alcançaram R$ 135,3 bilhões, alta de 27% em relação à temporada anterior. De acordo com Carlos César Floriano, “a comercialização ficou em R$ 25,4 bilhões (10%) e a industrialização em R$ 12,5 bilhões (15%)”, explica.

As regiões de maior representatividade nas contratações do crédito rural foram o Sul (33%) e o Centro-Oeste (28%). A atividade agrícola participou com 67% e a pecuária 33%, sendo que os recursos contratados foram, principalmente, destinados aos produtos soja, bovinos e milho, respectivamente.

No que se refere aos segmentos, o crédito aos beneficiários foi concedido por meio de bancos públicos (55%), privados (24%), cooperativas de crédito (20%) e bancos de desenvolvimento e agências de fomento (1%). Segundo Carlos César Floriano, “com relação à safra passada, as cooperativas tiveram um ganho de 2% e os bancos públicos de 1% na participação do volume total de contratações”.

A participação dos recursos livres apresentou um crescimento de 32% em relação à safra passada, concentrado essencialmente nos produtores de maior porte e cooperativas, sobretudo em financiamento a investimentos.

Os recursos e as taxas controladas cresceram 23%, com evidência para os financiamentos concedidos a pequenos e médios produtores, financiados quase que em sua totalidade com recursos a taxas de juros controladas.  

Fonte de informações: Relatório ‘Desempenho julho de 2020 a junho de 2021’ elaborado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a fonte no SICOR/Banco Central.

Website: http://vmxagro.com.br/

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