Diadema, SP 3/2/2021 –

A pandemia reforçou o cenário: professores desmotivados e alunos desinteressados com os modelos convencionais de ensino. A partir disso, as startups sociais apresentam soluções para revolucionar o dia a dia da educação

Quando se pensa em sala de aula, vêm à cabeça cenas como quadro verde, giz branco, carteiras enfileiradas e a presença de um professor que conduz, com maestria, todos os demais artefatos. Por muito tempo essa configuração até se manteve intacta e funcional. A mudança mesmo, propriamente dita, começou com o avanço da tecnologia.

Se as rápidas mudanças já causavam medo e insegurança nos profissionais da educação, a pandemia do novo coronavírus trouxe um choque e também uma ruptura no modelo de ensino convencional existente. Diante de um cenário inalterável, a quarentena expôs a necessidade de adaptação e requalificação dos professores.

Uma pesquisa denominada “Profissão Docente”, iniciativa do Itaú Social e do Todos pela Educação, realizada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Conhecimento Social entrevistou 2.160 professores da Educação Básica das redes públicas municipais e estaduais e da rede privada de todo o país.

A pesquisa concluiu que metade dos professores brasileiros consideram que a profissão está desvalorizada e não a recomendam para as novas gerações. Os profissionais concluíram que a reversão deste cenário exige medidas que aprimorem a formação continuada (69%).

De acordo com a pesquisa, para 78% dos professores, a afinidade com a profissão foi o que os levou à escolha da carreira. Ainda assim, 33% deles dizem estar totalmente insatisfeitos com a docência. A insatisfação dos profissionais da educação, integrada à necessidade de evolução do modelo de ensino, vem motivando cada vez mais empresas a investirem em educação.

A Kampia, por exemplo, é uma startup social que entendeu as exigências do mundo contemporâneo e resolveu focar esforços no professor. Para isso, oferece cursos de formação continuada, que ajudam profissionais de todo o Brasil a integrar conteúdo e tecnologia, além de unir a categoria, criando uma comunidade e rede de apoio.

Os cursos ofertados pela Kampia ensinam sobre o uso da tecnologia e também o manuseio de ferramentas. Para isso, as aulas oferecem conteúdos práticos, materiais complementares e casos reais com vivências e experiências dentro de sala de aula. Tudo foi estudado e pensado a partir do âmago de qualquer estrutura de ensino: o conhecimento.

Segundo Fernando Pinheiro, CEO e co-fundador da startup, há muito espaço para negócios sociais no Brasil. “A Kampia o tipo de iniciativa que entende que criatividade caminha junto com evolução. Que falar de educação é dialogar sobre alicerces sociais, já que todas as profissões dependem do que é aprendido e vivenciado em sala de aula. Sabendo disso, a Kampia foca no professor, que é o interlocutor capaz de tornar tudo possível.”

Com um sistema de assinatura, assim como a Netflix, o professor pode acessar cursos como “Aprendizagem Baseada em Projetos”, “Realidade Virtual e Aumentada na Educação”, “O Fantástico Mundo de Harry Potter para Professores”, e também buscar aprender técnicas de uso de ferramentas importantes no mundo digital, como “Planilhas Google”, “Documentos Google”, entre outros. Todos os cursos possuem certificado.

“A mudança é necessária e empresas que captam isso são capazes de contribuir socialmente com a comunidade e o país”, conta o CEO. Através de campanhas, debates, posts, comerciais, parcerias e ações sociais, a Kampia quer mudar a visão que a sociedade tem do professor e da educação, qualificando os melhores profissionais do mercado e elevando o padrão de educação.

Website: https://kampia.com.br/

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